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31 de jul. de 2011

ENC: Alerta do Google - COLETA OLEO FRITURA

 

CAMPANHA ESTIMULA COLETA DE ÓLEO DE COZINHA EM PRÉDIOS
O MAV coleta óleo proveniente de fritura usado e azeite de dendê e dá um destino ecologicamente correto.O óleo de fritura e o azeite de dendê deve ser ...  - carbonoflorestal.blogspot.com/.../campanha-estimula-coleta-de...

Notícias MetrôRio: MetrôRio segue com coleta de óleo de cozinha em ...
A ação, feita em parceria com a Grande Rio Reciclagem Ambiental, segue até o dia 30 de setembro nas Estações Vicente de Carvalho, Largo do Machado e ...  - www.metrorio.com.br/noticias/110727_coleta_oleo.htm

Prefeitura coleta mais de 700 litros de óleo de cozinha
O Programa de Coleta de Óleo de Cozinha foi lançado no início deste mês pela prefeitura. A parceria entre a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SMMA)... - www.folhadecampolargo.com.br/vernoticia.php?id=12337

 

29 de jul. de 2011

GOVERNO VAI INVESTIR EM PESQUISAS VOLTADAS À ECONOMIA VERDE (REVISTA AE)

REUNIÃO CPDS EM BRASÍLIA APONTA DESAFIOS PARA A REVITALIZAÇÃO DA AGENDA 21 BRASILEIRA (VITA E CIVILIS)

 

O Vitae Civilis apresentou na última quinta-feira (21), na reunião da Comissão de Políticas de Desenvolvimento e Agenda 21 (CPDS), vinculada à Câmara de Recursos Naturais do Conselho de Governo, quatro produtos referentes ao estudo elaborado entre setembro de 2010 e janeiro de 2011 sobre a aplicação da Agenda 21 no Brasil. O estudo foi contratado pelo Ministério do Meio Ambiente e PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento em licitação pública no primeiro semestre de 2010 e executado entre agosto e dezembro do ano passado.

 

Os resultados apresentados para os membros da Comissão incluem a atualização da Agenda 21 Brasileira e a reestruturação e revitalização da CPDS; um documento contendo a  sistematização de 100 Experiências de Agendas 21 Locais no Brasil,  selecionadas a partir de fontes governamentais e não-governamentais; a análise e  proposta de atualização de Agenda 21 Brasileira e a proposição de um evento  nacional sobre o tema da atualização da Agenda 21 Brasileira.  Leia mais

 

EMISSÃO DE GASES-ESTUFA DEVE SUBIR NO PAÍS, MESMO COM POPULAÇÃO EM QUEDA (REVISTA AE)

 

Se as projeções dos geógrafos estiverem corretas, o Brasil terá uma população de 219 milhões de pessoas em 2040 - e, a partir daí, fato inédito, o ritmo começará a declinar. leia mais

 

GOVERNO VAI INVESTIR EM PESQUISAS VOLTADAS À ECONOMIA VERDE (REVISTA AE)

 

O Ministério da Ciência e Tecnologia pretende investir em áreas como energias renováveis, economia do conhecimento e até mesmo na economia do extrativismo de forma sustentável, sempre promovendo o desenvolvimento sustentável leia mais

 

BRASIL E CHINA DESENVOLVEM COOPERAÇÃO NA ÁREA DE ENERGIA RENOVÁVEL (REVISTA AE)

Coppe quer tecnologias para o enfrentamento das mudanças climáticas com foco na população de menor renda. leia mais

28 de jul. de 2011

NEGOCIAÇÕES CLIMÁTICAS SÃO COMO "ÁGUA GOTEJANDO NA PEDRA", COMPARA TIM GROSER - MINISTRO PARA NEGOCIAÇÕES DE MUDANÇAS CLIMÁTICAS DA NOVA ZELÂNDIA

Groser criticou o ritmo lento das negociações, mas ainda acredita em um possível acordo

"Trata-se de uma lenta construção sobre uma base internacional". É dessa forma que o ministro para negociações de mudanças climáticas da Nova Zelândia, Tim Groser, define as tratativas em torno de um possível novo acordo global em relação ao tema, capaz de prolongar ou substituir o Protocolo de Kyoto (que expira em 2012).

Em entrevista concedida à Reuters nesta quarta-feira, 27 de julho, Groser afirmou que considera possível o estabelecimento de um acordo nesse sentido, mas ponderou que o mesmo não será alcançado neste ano, o que causará, consequentemente, uma lacuna depois que o prazo de Kyoto terminar. "É como a água gotejando em uma pedra", comparou Groser, sobre o ritmo lento das negociações. "Raramente há uma reunião crucial, completou.

Questão Pós-Kyoto

Há vários anos a ONU promove discussões para tentar prorrogar Kyoto a partir de 2013 ou definir um novo acordo que estipule metas de redução das emissões para grandes nações poluidoras hoje isentas de obrigações, especialmente Estados Unidos, China.

Divergências entre países ricos e pobres sobre como controlar as emissões de gases do efeito estufa geram um impasse na substituição do protocolo, que obriga cerca de 40 países industrializados a reduzirem suas emissões até 2012, além de estimular a contribuição voluntária das nações em desenvolvimento, como o Brasil, por meio de dispositivos como o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL).

Os países em desenvolvimento alegam que a responsabilidade deve ser dos ricos, que causaram a maior parte do aquecimento global em razão da queima de combustíveis fósseis desde a Revolução Industrial, no século 18. Por outro lado, as nações mais desenvolvidas argumentam que o rápido crescimento econômico dos emergentes também se reflete em grandes emissões de carbono, a ponto de a China já ter se tornado o maior poluidor mundial.

"Posso ver todo tipo de razão para (o acordo) não acontecer, mas posso ver um cenário em que aconteceria", projetou Groser. Segundo o negociador neozelandês, seria um equívoco depositar expectativas de definição de um acordo nas grandes reuniões internacionais, como foi feito na COP-15, realizada em Copenhague (Dinamarca), em 2009. O próximo grande evento desse porte, a COP-17, será promovida em dezembro, em Durban, na África do Sul.

Fonte: Redação EcoD

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA É PARA VALER

(*) A eletricidade é um vetor de energia que permite atender à maioria das necessidades, de uso final, notadamente a iluminação, calor, frio ou movimento. Estes serviços, por sua vez, são fornecidos por lâmpadas, geladeiras, aquecedores, motores elétricos e outros equipamentos que convertem a energia elétrica. Suas eficiências e a maneira de utilizá-los afetam significativamente a demanda final de energia elétrica.

Portanto, o atendimento da nova demanda por serviços de energia elétrica pode ser feito, expandindo sua oferta com novos geradores, linhas de transmissão e sistemas de distribuição ou, em certa medida, aumentando a eficiência dos aparelhos consumidores e/ou evitando usos perdulários.

Em condições normais, empresas e planejadores do setor elétrico trabalham com a perspectiva da expansão da oferta. No entanto, em 2001, um racionamento de energia foi evitado com base no uso mais eficiente da energia. O Brasil foi o único país do mundo a usar, de maneira tão abrangente, esta forma de redução da demanda com um resultado tão importante. Passados quase dez anos é fácil perceber que o resultado foi impactante e consistente: em pouco mais de um mês, ações dos consumidores adiaram em uns três anos o crescimento da demanda anual de energia elétrica de cerca de 50 TWh (5 Mtep), adiando a necessidade de investimentos de uns R$ 20 bilhões.

Eficiência - A ação foi possível porque um programa de governo (PROCEL) tinha medido a eficiência dos aparelhos mais usados, estimado o potencial de redução do consumo e formado quadros de especialistas que atuaram durante a crise.

Não obstante, superados os problemas hidrológicos que desencadearam a crise, a visão da oferta entendeu que a redução do consumo era transitória e associada à moeda muito desvalorizada na época, à eleição presidencial no ano seguinte e à crise econômica da Argentina. Entendiam que o mercado voltaria logo aos níveis históricos e que era importante evitar uma nova crise alugando centenas de geradores diesel para montar um dispensável sistema emergencial a um custo de alguns bilhões de reais. A conta, naturalmente, foi paga pelos consumidores cujas tarifas, além disso, foram reajustadas para recuperar o “equilíbrio financeiro” das empresas cujo mercado encolheu. Curiosamente, pouco se falou sobre a alocação dos ganhos econômicos associados ao adiamento dos investimentos.

Curioso, também, que, em seguida à crise, foram criados grupos de trabalho para discutir porque ela tinha ocorrido e como prevenir uma nova situação. Os sofisticados relatórios usaram até conceitos de Nash, Prêmio Nobel de Matemática que, na época, devido a um filme sobre a sua vida, estava na moda. No entanto, apesar das evidências de que a solução para a crise não se deu pelo lado da oferta, nem um tostão foi gasto para fazer uma pesquisa de opinião entre consumidores, principais responsáveis pelos resultados alcançados, para entender a sua participação, respondendo a perguntas do tipo: “sua casa (firma) atendeu os limites impostos?”; “que providências tomou para enfrentar a crise?”; “depois da crise continua a se preocupar com o consumo: ainda compra lâmpadas eficientes?”; “agiu com a intenção de ajudar o país ou com medo das punições anunciadas?”; etc.

A eficiência energética, na verdade, embora reconhecida como um tema “politicamente correto”, não integra as políticas de planejamento energético com a profundidade e a extensão, particularmente do lado da demanda, que sua potencialidade justifica. Isto é até compreensível nas estruturas de governo que foram montadas e formadas com a visão de gerenciar a oferta e onde a “estratégia 2001” seria uma solução de bolso do colete para a hipótese de outra crise.

Não obstante, a eficiência energética afeta a economia do setor elétrico, além do meio ambiente e afetará, fatalmente, os negócios das empresas que apostarem em uma continuidade de crescimento da demanda. Ao longo da história não há registro de marcha-a-ré na eficiência energética: tecnologias ineficientes cedem espaço para as eficientes. Entender bem essa questão e tirar proveito das oportunidades que se colocam, porém, exige que empresas e governo entendam e se preparem para vencer algumas barreiras tanto políticas quanto culturais. Mas isso é assunto para outro artigo.

Fonte: AMBIENTE ENERGIA - (*)Jayme Buarque de Hollanda é diretor geral do Instituto Nacional de Eficiência Energética (INEE) e presidente do Conselho Consultivo da Associação Brasileira de Veículos Elétricos (ABVE)

 

27 de jul. de 2011

CAMPANHA ESTIMULA COLETA DE ÓLEO DE COZINHA EM PRÉDIOS EM RECIFE

CAMPANHA ESTIMULA COLETA DE ÓLEO DE COZINHA EM PRÉDIOS

Publicado em 24.07.2011, no Jornal do Commercio. Texto: Lorena Tapavicsky, da equipe de Cidades. Foto: Rodrigo Lobo/ JC Imagem, em 05.06.2009. Morador... - www.dignow.org/.../campanha-estimula-coleta-de-óleo-de-coz...

Eco atitude do dia – dia 33 | Ecodhome – arquitetura sustentável

 

Caso você não consiga abrir mão de algumas frituras, o melhor a fazer é colocar o óleo em um recipiente fechado e procurar por postos de coleta. ... - ecodhome.wordpress.com/2011/07/.../eco-atitude-do-dia-dia-3...

Hoje tem mais um dia de Troca de Óleo de cozinha ... - Cidade Destak

 

Até o mês passado, após as primeiras etapas de coleta de óleo já usado e destinação ... ainda mais a estocar o subproduto das frituras e efetuar as trocas. ... - cidadedestak.com/.../hoje-tem-mais-um-dia-de-troca-de-oleo-d...

CAMPANHA DE COLETA DO ÓLEO DE FRITURA USADO E AZEITE DE DENDÊ. (Movimento Ãgua é Vida)

O MAV coleta óleo proveniente de fritura usado e azeite de dendê e dá um destino ecologicamente correto.O óleo de fritura e o azeite de dendê deve ser guardado em garrafas (PET), e entregues nos pontos de coletas.O óleo reciclado poderá ser utilizado como matéria-prima na fabricação do biodiesel, detergente, e etc.Fale conosco pelos fones: (75) 3491-1351ou 9173-3106 e informaremos o local mais próximo de você entregar sua coleta, e fornecemos gratuitamente coletores para condomínios, e [...]

Reciclagem de óleo de cozinha é importante para preservar a natureza |

Cargill e Sabesp promovem conscientização de consumidores para a reciclagem de óleo. Empresas distribuem informações sobre descarte adequado de óleo de cozinha ao consumidor.

BIODIESEL - Trensurb coleta óleo de cozinha

Trensurb - Porto Alegre, vira ponto de coleta de óleo de cozinha!O Grupo de Trabalho de Gestão Ambiental (GTGA) da Trensurb entregou, na última semana, mais 120 litros de óleo de cozinha usado à empresa Oleoplan para transformação em biodiesel. Além dos funcionários, empresas terceirizadas estão colaborando. As entregas foram iniciadas em outubro de 2007, e os números indicam crescimento. O GTGA começou o trabalho com alunos do Programa Estação Educar. No primeiro mês, foram recolhidos [...]

Vídeos EDUCATIVOS SOBRE OLEOS E GORDURAS RESIDUAIS

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LINKS DE EMPREENDEDORES QUE RECOLHEM ÓLEOS E GORDURAS RESIDUAIS (OGRS)

 

http://www.triangulo.org.br/site/ descarteoleo.htm

 

http://www.disqueoleo.com.br/COLETORE.html

 

 

“PODEMOS ESTAR PERTO DE REVIVER A CRISE DE 1930″

Esta é uma época interessante, e digo isso no pior sentido da palavra. Agora mesmo estamos vivendo, não uma, mas duas crises iminentes, cada uma delas capaz de provocar um desastre mundial. Nos EUA, os fanáticos de direita do Congresso podem bloquear um necessário aumento do teto da dívida, o que possivelmente provocaria estragos nos mercados financeiros mundiais. Enquanto isso, se o plano que os chefes de Estado europeus acabam de pactuar não conseguir acalmar os mercados, poderemos ter um efeito dominó por todo o sul da Europa, o que também provocaria estragos nos mercados financeiros mundiais.

Somente podemos esperar que os políticos em Washington e Bruxelas consigam driblar essas ameaças. Mas há um problema: ainda que consigamos evitar uma catástrofe imediata, os acordos que vêm sendo firmados dos dois lados do Atlântico vão piorar a crise econômica com quase toda certeza.

De fato, os responsáveis políticos parecem decididos a perpetuar o que está sendo chamado de Depressão Menor, o prolongado período de desemprego elevado que começou com a Grande Recessão de 2007-2009 e que continua até o dia de hoje, mais de dois anos depois de que a recessão, supostamente, chegou ao fim.

Falemos um momento sobre por que nossas economias estão (ainda) tão deprimidas. A grande bolha imobiliária da década passada, que foi um fenômeno tanto estadunidense quanto europeu, esteve acompanhada por um enorme aumento da dívida familiar. Quando a bolha estourou, a construção de residências desabou, assim como o gasto dos consumidores na medida em que as famílias sobrecarregadas de dívidas faziam cortes.

Ainda assim, tudo poderia ter ido bem se outros importantes atores econômicos tivessem aumentado seu gasto e preenchido o buraco deixado pela crise imobiliária e pelo retrocesso no consumo. Mas ninguém fez isso. As empresas que dispõem de capital não viram motivos para investi-lo em um momento no qual a demanda dos consumidores estava em queda.

Os governos tampouco fizeram muito para ajudar. Alguns deles – os dos países mais débeis da Europa e os governos estaduais e locais dos EUA – viram-se obrigados a cortar drasticamente os gastos diante da queda da receita. E os comedidos esforços dos governos mais fortes – incluindo aí o plano de estímulo de Obama – apenas conseguiram, no melhor dos casos, compensar essa austeridade forçada.

De modo que temos hoje economias deprimidas. O que propõem fazer a respeito os responsáveis políticos? Menos que nada. A desaparição do desemprego da retórica política da elite e sua substituição pelo pânico do déficit tem verdadeiramente chamado a atenção. Não é uma resposta à opinião pública. Em uma sondagem recente da CBS News/The New York Times, 53% dos cidadãos mencionava a economia e o emprego como os problemas mais importantes que enfrentamos, enquanto que somente 7% mencionava o déficit. Tampouco é uma resposta à pressão do mercado. As taxas de juro da dívida dos EUA seguem perto de seus mínimos históricos.

Mas as conversações em Washington e Bruxelas só tratam de corte de gastos públicos (e talvez de alta de impostos, ou seja, revisões). Isso é claramente certo no caso das diversas propostas que estão sendo cogitadas para resolver a crise do teto da dívida nos EUA. Mas é basicamente igual ao que ocorre na Europa.

Na quinta-feira, os "chefes de Estado e de Governo da zona euro e as instituições da UE" – esta expressão, por si só, dá uma ideia da confusão que se tornou o sistema de governo europeu – publicaram sua grande declaração. Não era tranquilizadora. Para começar, é difícil acreditar que a complexa engenharia financeira que a declaração propõe possa realmente resolver a crise grega, para não falar da crise europeia em geral.

Mas mesmo que pudesse, o que ocorreria depois? A declaração pede drásticas reduções do déficit "em todos os países salvo naqueles com um programa" que deve entrar em vigor "antes de 2013 o mais tardar". Dado que esses países "com um programa" se veem obrigados a observar uma estrita austeridade fiscal, isso equivale a um plano para que toda a Europa reduza drasticamente o gasto ao mesmo tempo. E não há nada nos dados europeus que indique que o setor privado esteja disposto a carregar o piano em menos de dois anos.

Para aqueles que conhecem a história da década de 1930, isso é muito familiar. Se alguma das atuais negociações sobre a dívida fracassar, poderemos estar perto de reviver 1931, a bancarrota bancária mundial que tornou grande a Grande Depressão. Mas se as negociações tiverem êxito, estaremos prontos para repetir o grande erro de 1937: a volta prematura à contração fiscal que terminou com a recuperação econômica e garantiu que a depressão se prolongasse até que a II Guerra Mundial finalmente proporcionasse o impulso que a economia precisava.

Mencionei que o Banco Central Europeu – ainda que, felizmente, não a Federal Reserve – parece decidido a piorar ainda mais as coisas aumentando as taxas de juros?

Há uma antiga expressão, atribuída a diferentes pessoas, que sempre me vem à mente quando observo a política pública: "Você não sabe, meu filho, com que pouca sabedoria se governa o mundo". Agora, essa falta de sabedoria se apresenta plenamente, quando as elites políticas de ambos os lados do Atlântico arruínam a resposta ao trauma econômico fechando os olhos para as lições da história. E a Depressão Menor continua.

* Paul Krugman é professor de Economia em Princeton e Prêmio Nobel 2008.

Tradução: Katarina Peixoto - (Carta Maior)

 

O FIM DA MÁGICA DO LIXO(*)

O brasileiro sempre teve uma relação mágica com o lixo. Coloca um saquinho na calçada e “puf”, ele desaparece. Some das calçadas e torna-se um tormento para prefeituras e para o meio ambiente.

Durante 20 anos tramitou pelos corredores e gabinetes do Congresso um projeto de lei que dizia coisas simples, absolutamente lógicas, mas que pouca gente queria ver funcionando no dia a dia. Um projeto que estabelece que os fabricantes de produtos e fornecedores de serviços são responsáveis pelo destino dos resíduos que sobram de suas atividades após a compra pelo consumidor, o resíduo pós-consumo: “é responsabilidade do governo” diziam. Com isso, prefeituras de todo o Brasil se viram na contingência de administrar bilhões de toneladas de resíduos gerados por uma economia que só faz crescer. Dinheiro do contribuinte que deveria ir para saúde, escola e para a gestão das cidades e que foi usado, muitas vezes também de forma errada, para dar destinação aos resíduos gerados pela sociedade. No entanto, desde o segundo semestre do ano passado, está em vigor a Política Nacional de Resíduos Sólidos, que estabelece a “responsabilidade compartilhada” entre empresas, governos e consumidores para a gestão dos resíduos gerados pelas atividades econômicas e nos lares de quase 200 milhões de brasileiros.

Há fóruns sobre o tema pipocando nas cidades, workshops sobre logística reversa, especialistas na TV falando de responsabilidade compartilhada. Tudo para destrinchar o conjunto de leis que instaura uma nova era no tratamento do lixo. Entre os ganhos previstos para o país, está uma economia anual de R$ 8 bilhões em custeio de gás, que poderá ser produzido pela queima de resíduos. A legislação aprovada em agosto de 2010 convoca fabricantes, importadores e distribuidores de produtos, assim como o poder público e os cidadãos, a se adequarem às medidas propostas para entrar em vigor até 2014. Contudo, a lei tem em 2012 um de seus principais impactos na gestão dos resíduos pelas prefeituras. Aquelas que não tiverem até lá um plano de manejo de seus resíduos correm o risco de ficar sem repasse de recursos da União.

“E não vai ter espaço para chororô de prefeito recém-eleito”, explica Samyra Crespo, secretária da Articulação Institucional e Cidadania Ambiental do Ministério do Meio Ambiente (MMA), que acredita que após as eleições do ano que vem muitos novos prefeitos vão pedir extensão de prazo para a desativação dos lixões, que deve ser feita em 2014. “O governo está disponibilizando todos os mecanismos necessários a essa transição. Os Municípios podem fazer seus planos individualmente ou em sistema de consórcios microrregionais, em que cinco ou seis municípios compartilham custos e tecnologia. Sabemos que a gestão de resíduos sólidos custa caro. Nas cidades de porte médio, ela representa o terceiro item de despesa do Município e, nas pequenas, com menos de 50 mil habitantes, é o primeiro item”, explica a secretária.

Segundo Samyra, a maior dificuldade para que a política decole não é falta de dinheiro, mas sim de projetos capazes de oferecer soluções técnicas competentes. “Precisamos de modelos de gestão bem-sucedidos. Os recursos existem”, garante a gestora do Ministério do Meio Ambiente. Esta é, também, a opinião de seu colega Silvano Silvério da Costa, diretor de Ambiente Urbano da Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do MMA, que explica o tamanho do desafio: “Hoje, 88% de todos os resíduos gerados no país vão para os aterros. O ideal é que esse percentual caia para 20%”.

A redução depende da maneira como será desenhado o caminho de volta do produto pós-consumo, a chamada logística reversa. Do ponto de vista técnico, o que é preciso fazer é entender o “ciclo de vida do produto”, ou seja, de uma maneira simples, quais são os materiais usados para sua fabricação, que tipo de embalagem ele utiliza, e o que sobra depois que o consumidor o utiliza. Esse resíduo precisará retornar a um centro de coleta que deverá dar uma destinação adequada, seja sua reutilização, em casos onde isso é possível, como vasilhames retornáveis de bebidas, reciclagem, quando o metrial é utilizado em outro processo industrial e retorna ao ciclo de consumo, como o papel e diversos tipos de metais, compostagem, quando se trata de resíduos orgânicos como restos de alimentos, que podem retornar à produção na forma de adubos, ou aqueles que realmente não têm qualquer utilidade prática e que devem ser destinados a um aterro sanitário.

Silvano da Costa traz na ponta da língua todo o arcabouço regimental em que os grupos de trabalho setoriais se apoiam, mantém prazos e cronogramas sob controle, faz apresentações notáveis em seminários por todo o Brasil. O MMA está empenhado em esclarecer a sociedade e em fornecer subsídios para que o setor produtivo, as prefeituras, os Estados tenham seu Plano de Gerenciamento de Resíduos. A cadeia virtuosa para a diminuição do lixo que a lei quer implantar começa com a redução do consumo – o maior desafio proposto, porque requer mudanças no modelo produtivo e maior reflexão antes de comprar. A não geração de resíduos é o primeiro elo da cadeia sustentável, que se complementa com a redução, a reutilização e a reciclagem. Resíduo, com valor econômico, vira matéria-prima para a indústria de reciclagem, que movimenta outra cadeia produtiva virtuosa, por incluir cooperativas de catadores – ou de agentes ambientais, como eles preferem ser chamados.

Demanda por reciclagem

Como a Política Nacional de Resíduos Sólidos está muito calcada no fortalecimento de cooperativas de catadores, é preciso destinar recursos para a capacitação e organização do setor, que precisa ser melhor remunerado. A intenção da PNRS é desonerar a cadeia dos resíduos onde for possível. “Hoje há dois grupos de recicladores no Brasil: o dos atravessadores, que fica com a melhor parte do negócio, e aqueles que têm plantas modestas. Terá de haver uma transição tecnológica de todo um parque de recicladores, para que esse negócio se torne de fato inclusivo e sustentável”, explica Samyra Crespo. Uma revolução num cenário em que a maioria das empresas acredita que o catador deve ser remunerado apenas com o valor da venda do lixo recolhido.

Segundo especialistas, para que a reciclagem amadureça, é preciso aumentar o mercado por esse tipo de serviço. E a demanda vai crescer à medida que se estruture melhor a coleta seletiva, presente de alguma forma em 62% das metrópoles brasileiras com mais de 500 mil habitantes, mas ausente em 61% dos Municípios com até 50 mil habitantes. Levantamento feito pela Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), revela que, em 2010, os aterros sanitários receberam 57,6% do total de 54,2 milhões de toneladas de resíduos urbanos coletados no país. “Houve um aumento no volume da coleta de 7,7% em relação a 2009, mas menos de 1% de crescimento na destinação correta. O aumento na geração de resíduos – 15% nos últimos dois anos – segue o aumento de renda, acompanhando o crescimento do PIB e do consumo”, argumenta Carlos Vieira da Silva Filho, diretor executivo da entidade.

O gargalo desse processo ainda está na separação dos resíduos pelos consumidores, antes de descartarem, e na oferta de coleta seletiva, onde cada tipo de produto segue seu caminho para a destinação final. “As empresas que reciclam trabalham com falta de materiais, há mais demanda por matérias-primas de reciclagem do que o sistema de coleta é capaz de suprir”, explica Fernando Von Zuben, diretor de Meio Ambiente da Tetra Pak, empresa líder mundial na fabricação de embalagens de bebidas e produtos alimentícios. A empresa busca fortalecer sua logística reversa apoiando cooperativas de catadores e empresas que utilizem os resíduos pós-consumo de suas embalagens. “Nosso foco em publicidade nos meios de comunicação não é para vender mais, mas para explicar aos consumidores a importância de sua participação para aumentar a reciclagem em nosso país”, explica o executivo. Este é um ponto importante, porque 20% de tudo o que é descartado no Brasil são embalagens, cerca de 25 mil toneladas diárias.

Para Carlos Vieira, da Abrelpe, a criação de uma taxa para a gestão do lixo ajudaria muito a disciplinar o setor. “Assim como medimos o consumo de água e de luz, teremos de mensurar o quanto cada casa gasta de lixo. O investimento per capita do brasileiro em tratamento de resíduos é de R$ 9,95 por mês, o que é pouco e inadequado, quando comparado ao que se gasta com outros serviços públicos, como saúde e saneamento básico, e até privados, como telefonia celular”, compara. Outro especialista da área, André Vilhena, diretor do Compromisso Empresarial para a Reciclagem (Cempre), prevê um salto de qualidade na cadeia de reciclagem e no volume de materiais corretamente destinados. Segundo ele, o modelo brasileiro que reduz o impacto dos materiais no meio ambiente, por meio de uma atividade econômica que gera inclusão social – faz do Brasil uma referência internacional. “Mas ainda falta organizar essa cadeia”, ressalta, esperançoso de que as empresas com visão mais proativa influenciem todos os setores, em favor da rápida implantação da lei. (Envolverde)

(Fonte: Por Denise Ribeiro -  Agência Envolverde)

 

 

NOVA METODOLOGIA PARA PROJETOS DEVE AJUDAR A INCREMENTAR OS PROJETOS DE CONSERVAÇÃO DE FLORESTAS

O desmatamento e a degradação florestal correspondem a aproximadamente 20% da emissão global de gases do efeito estufa – mais do que o setor de transporte do mundo inteiro, atrás apenas do setor de energia. Isto se deve principalmente pela expansão da agricultura, transformação de florestas em campos de pastagem, o desenvolvimento de obras de infraestrutura, e os efeitos destrutivos da exploração madeireira e incêndios florestais. Por isso é crucial focar em ações para a prevenção do desmatamento.

A nova metodologia – aprovada pelo Verified Carbon Standard (VCS) – permite aos projetos calcularem emissões evitadas por desmatamento tanto na borda (“de fronteira”) de grandes áreas, como por exemplo, em áreas agrícolas, quanto de maneira desigual (“mosaico”) dentro da floresta.

Um aspecto importante para finalizar a metodologia de “Desmatamento Não Planejado” foi a decisão de unir as duas metodologias que estavam sendo desenvolvidas separadamente pelo Banco Mundial e pela Fundação Amazonas Sustentável (FAS), em conjunto com a Carbon Decisions International (CDI) e o Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável do Amazonas (Idesam), com apoio financeiro da Marriott International. A fim de abordar uma série de cenários de desmatamento não planejado em países em desenvolvimento, esta nova metodologia preenche um nicho importante em comparação às demais metodologias de REDD.

“Unir a ‘metodologia de fronteira’ da FAS com a ‘metodologia de mosaico’ do Banco Mundial foi crucial para permitir o desenvolvimento de projetos de REDD tanto na Amazônia brasileira, como na África e na Indonésia”, comentou Virgílio Viana, superintendente-geral da FAS. “Esta metodologia quebrou o ‘paradigma norte-sul’, colocando o ‘sul’ como líder nas discussões de alto nível”.

“Esta metodologia irá finalmente gerar um arranjo para recompensar atividades inovadoras que reduzem o desmatamento pelo mundo enquanto promove a conservação de hábitats naturais, criando empregos sustentáveis e contribuindo para o bem-estar de comunidades locais”, disse Ellysar Baroudy, Fundo Biocarbon do Banco Mundial. “Um exemplo do impacto que esta metodologia terá em comunidades locais é o inovador mecanismo financeiro estabelecido no projeto Ankeniheny-Zahamena em Madagascar, para financiar a proteção de 370 mil hectares de reservas naturais através da venda de créditos de carbono pelo o Fundo BioCarbon do Banco Mundial”.

De acordo com Lucio Pedroni, da CDI, esta metodologia é um importante avanço para todo mundo que trabalha para reduzir o desmatamento em áreas tropicais por meio de sua abordagem robusta e amplamente aplicável. “Muitos desenvolvedores de projetos estavam esperando a aprovação desta metodologia, e finalmente eles poderão finalizar sua documentação e registrar seus projetos no VCS”, diz.

O secretário executivo do IDESAM, Mariano Cenamo, disse que a colaboração trouxe importantes benefícios para o diálogo sobre REDD. “A aprovação desta metodologia mostra que há um alto nível de conhecimento científico e técnico apoiando os projetos de REDD no mercado de carbono voluntário”, diz.

Jeff Hayward, Diretor do Rainforest Alliance, que junto com o Bureau Veritas Certification, foi responsável pelo processo de dupla-validação da metodologia, disse: “Esta é uma metodologia inovadora de alta qualidade que permitirá a projetos de REDD estabelecerem linha de base crível e monitorarem as reduções de emissão”.

Victor Salviati da FAS destacou a importância dessa metodologia para o Brasil por tudo que as áreas tropicais, em particular, sofrem devido ao desmatamento não planejado. Para Gabriel Ribenboim, também da FAS, a metodologia representa um importante marco em um longo processo que começou como o projeto de REDD no Juma em 2008, e servirá como exemplo para projetos similares na Amazônia.

Enquanto os VCS atualmente têm nove metodologias no escopo de Agricultura, Floresta e Uso do Solo (AFOLU, em Inglês) – incluindo três metodologias relacionadas a projetos de REDD – esta metodologia é mais amplamente aplicável, abrindo a porta para um crescente número de projetos de REDD como, por exemplo, da África, a qual oportunamente será considerada nas discussões de REDD+ nas negociações da Convenção-Quadro das Nações Unidas para Mudança do Clima na próxima Conferência das Partes a ser realizada em Durban, na África do Sul, em Dezembro de 2011.

Fonte: Instituto Carbono Brasil

26 de jul. de 2011

NOVA METODOLOGIA DEVE AJUDAR PROJETOS DE CONSERVAÇÃO (CARBONO BRASIL)

Quantificar a redução de emissões de gases do efeito estufa de iniciativas que reduzem o desmatamento não planejado vai ficar mais fácil e o mercado de carbono deverá se expandir em países na África, Ásia e América Latina

O desmatamento e a degradação florestal correspondem a aproximadamente 20% da emissão global de gases do efeito estufa – mais do que o setor de transporte do mundo inteiro, atrás apenas do setor de energia. Isto se deve principalmente pela expansão da agricultura, transformação de florestas em campos de pastagem, o desenvolvimento de obras de infraestrutura, e os efeitos destrutivos da exploração madeireira e incêndios florestais. Por isso é crucial focar em ações para a prevenção do desmatamento.

A nova metodologia – aprovada pelo Verified Carbon Standard (VCS) – permite aos projetos calcularem emissões evitadas por desmatamento tanto na borda (“de fronteira”) de grandes áreas, como por exemplo, em áreas agrícolas, quanto de maneira desigual (“mosaico”) dentro da floresta.

Um aspecto importante para finalizar a metodologia de “Desmatamento Não Planejado” foi a decisão de unir as duas metodologias que estavam sendo desenvolvidas separadamente pelo Banco Mundial e pela Fundação Amazonas Sustentável (FAS), em conjunto com a Carbon Decisions International (CDI) e o Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável do Amazonas (Idesam), com apoio financeiro da Marriott International. A fim de abordar uma série de cenários de desmatamento não planejado em países em desenvolvimento, esta nova metodologia preenche um nicho importante em comparação às demais metodologias de REDD.

“Unir a ‘metodologia de fronteira’ da FAS com a ‘metodologia de mosaico’ do Banco Mundial foi crucial para permitir o desenvolvimento de projetos de REDD tanto na Amazônia brasileira, como na África e na Indonésia”, comentou Virgílio Viana, superintendente-geral da FAS. “Esta metodologia quebrou o ‘paradigma norte-sul’, colocando o ‘sul’ como líder nas discussões de alto nível”.

“Esta metodologia irá finalmente gerar um arranjo para recompensar atividades inovadoras que reduzem o desmatamento pelo mundo enquanto promove a conservação de hábitats naturais, criando empregos sustentáveis e contribuindo para o bem-estar de comunidades locais”, disse Ellysar Baroudy, Fundo Biocarbon do Banco Mundial. “Um exemplo do impacto que esta metodologia terá em comunidades locais é o inovador mecanismo financeiro estabelecido no projeto Ankeniheny-Zahamena em Madagascar, para financiar a proteção de 370 mil hectares de reservas naturais através da venda de créditos de carbono pelo o Fundo BioCarbon do Banco Mundial”.

De acordo com Lucio Pedroni, da CDI, esta metodologia é um importante avanço para todo mundo que trabalha para reduzir o desmatamento em áreas tropicais por meio de sua abordagem robusta e amplamente aplicável. “Muitos desenvolvedores de projetos estavam esperando a aprovação desta metodologia, e finalmente eles poderão finalizar sua documentação e registrar seus projetos no VCS”, diz.

O secretário executivo do IDESAM, Mariano Cenamo, disse que a colaboração trouxe importantes benefícios para o diálogo sobre REDD. “A aprovação desta metodologia mostra que há um alto nível de conhecimento científico e técnico apoiando os projetos de REDD no mercado de carbono voluntário”, diz.

Jeff Hayward, Diretor do Rainforest Alliance, que junto com o Bureau Veritas Certification, foi responsável pelo processo de dupla-validação da metodologia, disse: “Esta é uma metodologia inovadora de alta qualidade que permitirá a projetos de REDD estabelecerem linha de base crível e monitorarem as reduções de emissão”.

Victor Salviati da FAS destacou a importância dessa metodologia para o Brasil por tudo que as áreas tropicais, em particular, sofrem devido ao desmatamento não planejado. Para Gabriel Ribenboim, também da FAS, a metodologia representa um importante marco em um longo processo que começou como o projeto de REDD no Juma em 2008, e servirá como exemplo para projetos similares na Amazônia.

Enquanto os VCS atualmente têm nove metodologias no escopo de Agricultura, Floresta e Uso do Solo (AFOLU, em Inglês) – incluindo três metodologias relacionadas a projetos de REDD – esta metodologia é mais amplamente aplicável, abrindo a porta para um crescente número de projetos de REDD como, por exemplo, da África, a qual oportunamente será considerada nas discussões de REDD+ nas negociações da Convenção-Quadro das Nações Unidas para Mudança do Clima na próxima Conferência das Partes a ser realizada em Durban, na África do Sul, em Dezembro de 2011.

26/07/2011     -   Fonte: Lead Comunicação

PARCERIA ENTRE UNIÃO E MUNICÍPIOS É FUNDAMENTAL PARA INCLUSÃO DOS CATADORES

Na semana da 14ª edição da Marcha dos Prefeitos, que ocorre entre os dias 10 a 12 de maio, em Brasília, a ministra Tereza Campello vai manifestar a preocupação do MDS com a coleta seletiva de resíduos sólidos. Em Mesquita, o mais novo município da Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro, mesmo antes da introdução da norma legal, a prefeitura instituiu, em 2005, o programa Coleta Seletiva Solidária e cadastrou 120 catadores de materiais recicláveis. Seis anos depois, os trabalhadores comercializam média mensal de 100 toneladas de materiais recicláveis. “A meta do projeto é que a coleta seletiva atinja 80% das residências até 2012”, informa a coordenadora do programa, Elisabete Santos. O município foi emancipado de Nova Iguaçu, há nove anos.

Elisabete destaca a parceria com o Governo Federal para o financiamento e a execução do programa. “Com investimento da Petrobras, temos hoje uma estrutura composta por galpão, prensa, balança, refeitório, almoxarifado e três caminhões”, explica. De acordo com a coordenadora, ainda no primeiro semestre serão inaugurados mais três galpões com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

Para viabilizar e garantir a legalidade das ações voltadas para os catadores em âmbito nacional, o Governo Federal instituiu a Lei 11.445/2007 (Lei do Saneamento) e os decretos 7.404 e 7.405, ambos de 2010. A primeira norma alterna a Lei 8.666/93 e permite a dispensa de licitação para contratar, processar e comercializar resíduos sólidos recicláveis. Utilizando esse dispositivo, o município de Araxá, em Minas Gerais, paga aos catadores R$ 85,54 por tonelada negociada.

O primeiro decreto regulamenta que o sistema de coleta seletiva de resíduos sólidos deve priorizar a participação de cooperativas e outras formas de associação de catadores. O segundo cria o Programa Pró-Catador, que amplia as possibilidades de cooperação entre a União e as administrações municipais com apoio ao desenvolvimento de novas tecnologias e abertura de linhas de crédito.

Plano – Os catadores são público-alvo do plano Brasil sem Miséria. Segundo a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Tereza Campello, em ofício conjunto com o Ministério do Meio Ambiente (MMA) enviado a todas as prefeituras, “a erradicação da extrema pobreza requer o estabelecimento de parcerias e a priorização de ações para as populações mais vulneráveis, como as famílias que sobrevivem da coleta e triagem de materiais recicláveis”, enfatiza.

 

MDS REFORMULA COMITE PARA PROMOVER A INCLUSÃO SOCIAL E ECONÔMICA DE QUEM TRABALHA COM RECICLAGEM

REFORMULADO E COM A PARTICIPAÇÃO DE 25 ÓRGÃOS PÚBLICOS, O CIISC, INSTALADO NESTA SEGUNDA-FEIRA, EM BRASÍLIA, E COORDENADO PELO MDS, VISA PROMOVER A INCLUSÃO SOCIAL E ECONÔMICA DE QUEM TRABALHA COM RECICLAGEM

 

Estamos coordenando o conjunto de ministérios nessa agenda de erradicação da extrema pobreza, ousada e generosa medida que a presidenta Dilma se impôs. E talvez a questão dos catadores seja o grande exemplo e inspiração para todos, em tudo que estamos fazendo. É possível chegar a 2014 com a erradicação da pobreza e casando o social e o ambiental.” Com essas palavras, a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Tereza Campello, abriu a reunião de instalação do Comite Interministerial de Inclusão Social e Econômica dos Catadores de Materiais Recicláveis (Ciisc).

O evento ocorreu durante toda esta segunda-feira (14), em Brasília, e visa também construir um plano de ação e apresentar os novos representantes para este ano. Agora, o Ciisc passa a funcionar de acordo com o Decreto 7.405, de 2010, que determina que o MDS e o Ministério do Meio Ambiente serão os coordenadores do comitê.

A ministra do Meio Ambiente, Izabela Teixeira, também participou da abertura da reunião e destacou a importância da nova instituição do Ciisc. “O gestor público deve se responsabilizar por essas ações. O lixo tem valor econômico, valor social e também fantástico valor ambiental”, argumentou.

Reestruturado em dezembro de 2010, o comitê vai integrar novos parceiros, instituições públicas e federais e ministérios, para potencializar as ações de inclusão dos catadores. Os representantes dos 16 ministérios e das nove instituições ligadas ao Governo Federal – que tomaram posse hoje – receberam a tarefa de trabalhar na mobilização do poder público para a efetiva implantação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS).

Instituída pela Lei 12.305, de 2 de agosto de 2010, a política reúne princípios, objetivos, instrumentos, diretrizes, metas e ações a serem adotados pela União, isoladamente, ou em parceria com Estados, o Distrito Federal, municípios e particulares, visando à gestão integrada e ao gerenciamento ambientalmente adequado do lixo.

Durante a reunião, a ministra Tereza Campelo enfatizou a necessidade do esforço conjunto. “Essa é uma ação transversal que envolve todos os setores.”

Reconhecimento – Sentado ao lado das ministras, o representante do Movimento Nacional dos Catadores, Alexandre Cardoso, expressava a satisfação em ser reconhecido como protagonista dessa mudança. “Desde 2003, quando o comitê foi criado, o MDS é um ministério que nos dá voz e oportunidade. Conseguimos enxergar que somos importantes e passamos a acreditar na mudança. O desafio está lançado, agora, com esse novo comitê”, agradecia.

Jaira Puppim, coordenadora do Ciisc, lembrou que, com a promulgação da Política Nacional de Resíduos Sólidos, o poder público incentivará as atividades de cooperativas e associações de catadores e entidades de reciclagem, por meio de linhas de financiamento. Outro avanço: as embalagens de produtos fabricados em território nacional passarão a ser confeccionadas com materiais que propiciem reutilização ou reciclagem, para viabilizar ainda mais os profissionais de coleta seletiva e reciclagem.

O MDS apresenta diversas ações direcionadas à consolidação da Política Nacional de Resíduos Sólidos, inclusive integrando o Ciisc. Entre suas atribuições, está a identificação das necessidades e o desenvolvimento de ações que promovam a emancipação social e financeira dos catadores. A secretaria executiva é o braço administrativo do comitê e fisicamente se localiza na Secretaria de Articulação para Inclusão Produtiva do MDS. O comitê monitora os investimentos federais para catadores e o MDS investe na capacitação de lideranças de catadores.

Serviço
Instalação do Comitê Interministerial de Inclusão Social e Econômica dos Catadores de Materiais Recicláveis

Local: Auditório do Bloco A da Esplanada dos Ministérios
Data: 14/2/2011

Acesse o boletim: Ministérios vão contribuir para inclusão social e econômica dos catadores de materiais recicláveis

Fernanda Ribeiro de Souza
Ascom/MDS
3433-1021
www.mds.gov.br/saladeimprensa

 

23 de jul. de 2011

DESTINO INADEQUADO DO LIXO DOMÉSTICO

Prefeitura de São Bernardo na contra mão da história. Enquanto Governo Federal prega a reciclagem, prefeitura de São Bernardo quer queimar o lixo e provocar doenças

 

Catadores de material reciclável e ambientalistas do ABC protestam contra incineradora de lixo em São Bernardo, verdadeira fábrica de doenças

 

A Rua Marechal Deodoro assistiu manifestação contra usina incineradora de lixo que provoca câncer. Composição do lixo brasileiro (úmido demais) emite gases tóxicos como dioxinas e furanos e provoca câncer num raio de 10 km

 

A maior umidade presente no lixo brasileiro proporciona a emissão de poluentes como dióxido de carbono e ozônio na baixa atmosfera e aumenta a incidência de câncer num raio de 10 km da usina incineradora, de acordo com pesquisa científica realizada pelo Departamento de Epidemiologia, Serviço Regional de Saúde Região do Lazio, da Itália, e da Divisão de Epidemiologia, Saúde Pública e Atenção Primária do Colégio Imperial, de Londres. Algumas regiões tem baixa capacidade de dispersão atmosférica devido a sua formação geológica.

 

E mais: a última aferição do ar realizado pela CETESB, em junho de 2010, indicou que a qualidade do ar está no nível saturada sério, ou seja, com índices de toxinas no ar acima dos níveis exigidos.

 

Por falta de mercado na Europa fabricantes empurram usinas para países do 3º Mundo onde a corrupção prospera movimentos ambientalistas internacionais alertam para as ações das empresas fabricantes de equipamentos de incineração de lixo dirigidas aos mercados da América Latina e África, face às dificuldades cada vez maiores que encontram nos mercados europeus. As populações da Inglaterra e da Holanda, por exemplo, não admitem mais a ampliação destas matrizes energéticas. Os países que optaram por incineração do lixo são em geral países com pouco espaço de aterros e grande porcentagem de resíduos não orgânicos, de difícil compactação e redução de volume. A opção pelos incineradores é regional porque uma única cidade dificilmente produziria o volume de lixo necessário para manter a temperatura de um incinerador deste tipo, que é de no mínimo de 300 toneladas dia [de lixo], afirmou Delma Vidal, pesquisadora do ITA sobre tecnologias para aterros sanitários e membro do COMAM.

 

Para o ambientalista Vicente Cioffi, há claramente um lobby que vem avançando para a viabilização destas matrizes energéticas poluidoras que já foram rejeitadas no primeiro mundo.

Em suma, as termelétricas alimentadas tanto por gás natural quanto por lixo representam riscos para a saúde da população.

 

No caso das usinas alimentadas por queima de lixo, elas emitem gases tóxicos como dioxinas e furanos, considerada até mais prejudiciais do que o urânio e o plutônio, caso haja variações na temperatura do forno. É inadmissível falta de transparência e de debate em relação a assunto tão sério.

 

Gestores públicos são papagaios de pirata

 

Quando questionados alguns gestores públicos sem o mínimo conhecimento só abrem a boca para falar besteira, como: Em nossa cidade a nossa administração fiscalizará a chaminé do incinerador 24 horas por dia

 

O maior absurdo é que alguns porta vozes governamentais estão na administração pública quando muito há 2 anos e meio e isso não os qualificam para uma opinião séria.

 

Catadores de material reciclável protestam contra incineradora em São Bernardo

 

São Paulo â€" Integrantes do Movimento Nacional dos Catadores de Material Reciclável de São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, fizeram hoje (21) uma manifestação na Praça da Matriz da cidade e protocolaram uma ação no fórum municipal por causa da intenção da prefeitura de instalar um incinerador de lixo no município. De acordo com representantes dos manifestantes, na cidade há duas cooperativas que empregam 85 pessoas que se beneficiam da coleta seletiva.

Segundo uma das catadoras e membro da equipe de articulação do movimento em São Bernardo do Campo, Maria Mônica da Silva, o incinerador vai causar problemas de poluição para o ambiente da região. Nós somos contra isso porque agride o meio ambiente. Queimando os resíduos terão que extrair novos recursos naturais para produzir mais matéria-prima. Se não cuidarmos do planeta agora não sabemos como vai ficar daqui a anos.

Além do impacto ambiental, Mônica da Silva também destacou os prejuízos sociais com a medida, principalmente com o futuro dos catadores, que com o incinerador não terão como coletar e vender o material reciclável. Os catadores já fazem parte da sociedade. Com o incinerador serão eliminados postos de trabalho que a reciclagem gera. Nós geramos e movemos a economia local. Colocamos essa pessoas de volta à sociedade. Se tem queima de resíduos, diminui bastante a quantidade de trabalhadores.

A prefeitura de São Bernardo do Campo foi procurada para explicar o projeto, mas até o fechamento da matéria não havia respondido à Agência Brasil.

 

Fonte: Flávia Albuquerque - Repórter da Agência Brasil - 21/07/2011

22 de jul. de 2011

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