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31 de ago. de 2011

NOTICIAS MDL

LEI DOS RESÍDUOS SÓLIDOS: PLANOS MUNICIPAIS DEVEM ESTAR PRONTOS ATÉ 2012  ( ENVOLVERDE)

 

Os planos municipais referentes à Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) deverão estar concluídos até 2012, dois anos antes de começarem a apresentar os primeiros resultados gerais, segundo lembrou na quarta-feira, 24 de agosto, o secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente, Nabil Bonduki.

Esta quinta-feira (25) é o último dia do encontro em Brasília que reúne representantes da pasta ambiental, estados e municípios com o objetivo de discutir a legislação aprovada há um pouco mais de um ano, e que representa o estabelecimento de um marco regulatório para o setor de resíduos sólidos no Brasil.

”Estamos em um momento estratégico. O momento em que cabe aos estados estimular, apoiar os municípios para fazer os seus planos integrados e para colocar em prática aquilo que é o objetivo final da política”, destacou Bonduki.

O encontro na capital federal deverá promover um balanço dos consórcios intermunicipais. “A ideia é dialogar um pouco sobre os desafios que a PNRS trouxe para os estados e municípios, as oportunidades de apoio que o governo vai continuar trazendo. A expectativa é que, ao final do encontro, tenhamos traçado os próximos passos para a área de resíduos sólidos”, projetou o diretor de Ambiente Urbano do MMA, Silvano Silvério.

“Estamos conclamando os municípios a estabelecer uma parceria mais permanente com a nossa secretaria, não só porque tem a PNRS, mas tem as políticas de ambiente urbano, como a qualidade do ar, como o acompanhamento das áreas contaminadas, e toda a política ambiental voltada às APPs e áreas de proteção urbanas”, observou Nabil Bonduki.

 

ECONOMIA VERDE - BENS E SERVIÇOS AMBIENTAIS E PAGAMENTOS POR SERVIÇOS ECOSSISTÊMICOS (CIF FLORESTAS)

O objetivo desse treinamento é evidenciar o papel da Economia Verde no novo ciclo de desenvolvimento sustentável planetário, de acordo com a Organização Mundial do Comércio. O treinamento vai demonstrar como ações voltadas para o monitoramento, controle e melhoria da qualidade ambiental das cadeias produtivas podem melhorar a competitividade no cenário dessa nova forma de negócios. Também serão descritos os principais serviços ecossistêmicos existentes na atualidade, e as formas de identificar, mensurar, qualificar e remunerar os responsáveis pela sua disponibilização. saiba mais

 

SEMINÁRIO DE SENSIBILIZAÇÃO E DIFUSÃO DO PLANO “AGRICULTURA DE BAIXA EMISSÃO DE CARBONO” (CIF FLORESTAS)

A Superintendência do Ministério da Agricultura em Minas Gerais, em parceria com o Grupo Gestor do Plano Setorial de Mitigação e Adaptação às Mudanças Climáticas para uma Economia de Baixa Emissão de Carbono na Agricultura (GG ABC MG), promove no dia 01 de setembro de 2011, em Belo Horizonte, o SEMINÁRIO DE SENSIBILIZAÇÃO E DIFUSÃO DO PLANO “AGRICULTURA DE BAIXA EMISSÃO DE CARBONO”, conforme a programação apresentada abaixo. saiba mais

 

EMPRESAS CONSEGUEM ECONOMIZAR ATRAVÉS DE AÇÕES AMBIENTAIS (PROCEL INFO)

Brasil - Empresas começam a compreender que é possível economizar através de medidas de sustentabilidade e eficiência energética

 

 

 

 

 

CURSOS E EVENTOS

 

 

Recuperação de Áreas Degradadas

Devido às exigências legais, os empreendedores têm como responsabilidade minimizar os efeitos causados pelo empreendimento ao meio ambiente.

saiba mais

Plástico "verde" ganha mercado e atrai mais investimentos no Brasil

Em substituição ao petróleo, a cana de açúcar. A migração do combustível fóssil para fonte renovável, inicialmente vista com desconfiança, ganhou novo status no Brasil menos de um ano após o início das operações da primeira fábrica local de resina fabricada a partir do etanol.

 

O produto, impulsionado pela demanda de embalagens alimentícias e de itens de higiene e beleza e pelo forte apelo mundial por Sustentabilidade, deixou de ser visto como um concorrente direto do plástico produzido com petróleo e deu origem a um novo mercado, cujo protagonismo tende a ser brasileiro.

 

O primeiro passo foi dado pela Braskem, com a instalação de uma fábrica em Triunfo (RS) no ano passado e anúncio de construção de uma nova unidade de resinas em 2013. A americana Dow Chemical e a belga Solvay também têm projetos anunciados para o Brasil, todos com base na cana-de-açúcar e voltados para nichos de mercado. "Falamos de um novo produto, que precisa cada vez mais ser diferenciado do produto convencional. É um biopolímero que deve ser comparado com outros biopolímeros", destaca o diretor de Negócios Químicos Renováveis da Braskem, Marcelo Nunes.

 

A produção de resinas com uso de fontes renováveis ainda é bastante restrita mundialmente, com capacidade total de pouco mais de 700 mil toneladas anuais, segundo dados da associação europeia que acompanha o mercado de bioplásticos. A Braskem é líder, com capacidade anual de 200 mil toneladas de polietilenos (PE) verdes, volume que, entretanto, representa menos de 1% da produção mundial dessa resina. O volume excedente é concentrado principalmente em países do Hemisfério Norte que utilizam como matéria-prima milho e trigo, entre outros produtos.

 

Até 2015, a produção mundial de biopolímeros deverá ter um salto de 136%, prevê a European Bioplastics, para 1,7 milhão de toneladas anuais. Caso a estimativa seja confirmada, é previsto que o Brasil seja um dos principais destaques dessa projeção.

 

Fábrica. O projeto da Solvay de construir uma linha de produção de PVC a partir de fontes renováveis, interrompido durante a crise econômica iniciada nos Estados Unidos em 2008, previa a produção de 60 mil toneladas anuais de eteno verde, a partir de cana de açúcar, e capacidade praticamente idêntica de PVC.

 

A Dow, cujo projeto também ficou interrompido durante a crise, mantém em sigilo a capacidade da fábrica que construirá no Brasil em parceria com a japonesa Mitsui. O plano é ter uma fábrica com escala mundial, conceito que nos padrões de resinas produzidas a partir do petróleo representa uma capacidade mínima de 300 mil a 350 mil toneladas anuais. O projeto, assim como a unidade da Solvay, será abastecido por etanol, o que deverá ampliar a representatividade do produto extraído da cana de açúcar na fabricação total de biopolímeros.

 

A novidade do projeto da Dow, anunciado no mês passado, será a integração das plantações com a usina e a fábrica de resinas. Modelo semelhante será adotado nos futuros projetos "verdes" da Braskem - a fábrica em operação em Triunfo é abastecida por etanol produzido nas regiões Sudeste e Centro-Oeste.

 

Para atender a unidade, a Dow e a Mitsui construirão uma usina com capacidade de 240 milhões de litros de etanol. "Mas esse volume não atenderá a totalidade da demanda (da fábrica de resina), por isso, o projeto, que ainda está em fase de estudo de engenharia inclui também uma expansão na produção de etanol", diz o diretor de Negócios para Alternativas Verdes e de Desenvolvimento de Novos Negócios da Dow para a América Latina, Luis Cirihal.

 

O objetivo da Dow é, assim como a Braskem, ter um produto viável financeiramente e capaz de abrir novos mercados para a resina "verde". "Falamos de um projeto a níveis competitivos globais e de uma tecnologia com espaço muito grande para avançar", diz o executivo.

 

O avanço virá principalmente do desenvolvimento de novas tecnologias para a rota verde de resinas e das pesquisas sobre a cana-de-açúcar. "A produtividade comercial da cana, que em regiões mais competitivas é de 90 a 100 toneladas por hectare ao ano, poderá atingir 180 a 200 toneladas por hectare ao ano dentro de 10, 15 ou 20 anos", diz o gerente de desenvolvimento estratégico do Centro de Tecnologia Canavieira (CTC), Jaime Finguerut. A cana de açúcar, segundo o especialista, tem capacidade para produzir em média o dobro de biomassa do milho, o mais próximo dentro seus concorrentes

 

Além das perspectivas otimistas, o ambiente atual de preços elevados do petróleo também é um ponto favorável à produção de resinas "verdes". "Acredito que o etanol como substituto da gasolina é perfeitamente viável com o petróleo entre US$ 40 e US$ 60 o barril. Hoje, com a alta de custos do etanol, essa janela está mais para US$ 60", diz o gerente do CTC.

Retomada. A produção de resinas a partir de fontes renováveis é o resgate de uma tecnologia presente na indústria brasileira na década de 70 e que teve como principal nome a Salgema, uma das empresas que deram origem à Braskem. Após o movimento de estímulo ao desenvolvimento de álcool no Brasil, com a criação do Proálcool, novas políticas federais em relação ao etanol e o petróleo, juntamente com a trajetória de preços internacionais do petróleo, culminaram com o fim da competitividade da indústria alcoolquímica ao longo da década de 80.

 

Três décadas depois, a disparada do petróleo antes da crise econômica iniciada nos Estados Unidos em 2008 voltou a tornar projetos com base etanol atrativos. Outro ponto determinante para esse movimento foi a disseminação do tema Sustentabilidade entre os consumidores e, por conseguinte, dentro das empresas. "No passado, discutia-se o custo do produto e a possibilidade de existir um prêmio para tal. Agora, sabe-se que é possível aplicar esse prêmio", diz Finguerut.

 

Fonte: O Estado de S. Paulo - 30/08/2011

PAISES DO BASIC ( BRASIL, AFRICA DO SUL, INDIA E CHINA), PEDEM NOVA FASE PARA O PROTOCOLO DE QUIOTO APÓS 2012

Os ministros do Meio Ambiente dos países integrantes do bloco Basic (Brasil, África do Sul, Índia e China) afirmaram no sábado, 27 de agosto, que a 17ª Conferência das Partes das Nações Unidas sobre o Clima (COP-17) deverá priorizar as negociações em torno de uma possível nova fase do Protocolo de Kyoto (cujo primeiro período expira em 2012).

Os chefes de Estado estiveram reunidos no último final de semana em Brumadinho (MG) para debater assuntos ligados às mudanças climáticas. O encontro definiu as articulações para o evento na África do Sul e para a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), em junho de 2012, no Rio de Janeiro.

Os ministros pediram que os países que assinaram o Protocolo de Kyoto trabalhem de maneira construtiva para assegurar que não haja lacuna entre o primeiro e o segundo períodos de cumprimento. O protocolo foi assinado em 1997, em Kyoto, no Japão, e o segundo período de cumprimento, a partir de 2012, deverá prever novas metas de redução de emissões dos países desenvolvidos.

Na declaração conjunta apresentada depois do encontro em Brumadinho, os ministros enfatizaram que o evento de Durban deve progredir em todos os aspectos das negociações e que um acordo sobre o segundo período de cumprimento do Protocolo de Kyoto é a prioridade central.

“Um eventual fracasso nesse sentido poderia gerar um desafio ao multilateralismo e solaparia a resposta multilateral à mudança do clima baseada em regras no âmbito da UNFCCC [Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima]”, destaca o documento.

Os ministros também ressaltaram o importante papel dos países do Basic para garantir o sucesso da Rio+20, bem como o êxito da COP-17 e da Conferência de Nova Delhi sobre Biodiversidade. A próxima reunião de ministros do grupo será realizada na China entre 31 de outubro e 1° de novembro. Na ocasião, um encontro de especialistas sobre o tema será promovido juntamente com o evento ministerial.

O encontro do Basic é o segundo em nível ministerial realizado no Brasil e foi co-presidido pelo ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, e pela ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira.

Fonte: EcoDesenvolvimento - http://www.ecodesenvolvimento.org.br/posts/2011/agosto/ministros-do-basic-defendem-continuidade-do#ixzz1WZJvXBR5

ENGENHEIRO BRASILEIRO CRIA FOGÃO A LENHA QUE GERA ENERGIA

O vapor gerado durante a queima da lenha é transformado em energia mecânica
e depois em eletricidade, que permanece armazenada em uma bateria de carro.
| Imagem: Agência Amazônia
O engenheiro mecânico Ronaldo Sato desenvolveu um fogão a lenha capaz de
gerar energia elétrica. O equipamento criado pelo brasileiro é ideal para
zonas rurais, onde o acesso à rede elétrica é dificultado, ele ainda é mais
seguro e ambientalmente correto.
O protótipo levou sete anos para ser finalizado, durante esse tempo o
pesquisador estudou diversas alternativas, até chegar ao modelo ideal, em
2006. A proposta fez tanto sucesso, que sua eficiência atraiu os interesses
da Energer, empresa especializada em energia renovável. A eficiência do
fogão foi comprovada pela Eletrobras e pelo Instituto Nacional de
Tecnologia.
Segundo matéria publicada na Folha de S. Paulo, o fogão, apelidado de
Geralux, é capaz de produzir energia suficiente para manter em funcionamento
três lâmpadas de LED por seis horas, um rádio por quatro horas, uma
televisão de 14 polegadas e um receptor de sinal parabólico por três horas e
um refrigerador de corrente contínua por 24 horas.
O fato de não possuir caldeira torna o equipamento mais seguro. Além disso,
ele chega a ser 50% mais econômico do que os modelos tradicionais e retém a
fuligem no próprio fogão. O vapor gerado durante a queima é transformado em
energia mecânica e depois em eletricidade, que permanece armazenada em uma
bateria de carro. Essa tecnologia reduz os impactos que os fogões a lenha
geram na saúde das pessoas que o utilizam.
Hoje os custos para essa produção são de R$ 4.900, no entanto, Sato acredita
que ele possa ser barateado, diante de uma produção em grande escala. A
tecnologia pode ser aplicada também em escolas da região Amazônica, em que o
fogão geraria energia enquanto a merenda é feita. Neste ano o governo
brasileiro levou a tecnologia a 300 famílias do Acre, mas a proposta é de
que, através do Programa Luz para Todos, 25 mil famílias que vivem em áreas
isoladas tenham acesso à energia elétrica. Fonte: Folha e da Inovação
Tecnológica/ CicloVivo

29 de ago. de 2011

PESQUISADORES COBRAM MAIOR PARTICIPAÇÃO DAS EMPRESAS BRASILEIRAS

Belém — Quem absorve o maior número de cientistas e pesquisadores no Brasil? Quem realiza mais pesquisas e desenvolve tecnologias inovadoras? O assunto foi discutido nesta terça-feira, 10, na 59ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), no Centro de Convenções da Amazônia, em Belém.

A mesa-redonda sobre o tema Ciência para um Brasil Competitivo teve a participação de Alaor Chaves, do Instituto de Física da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), e Fernando Galembeck, do Instituto de Química da Universidade de Campinas (Unicamp). O debate teve a mediação do presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Jorge Guimarães.

Segundo Alaor Chaves, as empresas brasileiras devem empregar mais pesquisadores e engenheiros, a exemplo do que acontece na maioria dos países. Atualmente, no Brasil, 89% da pesquisa é feita nos cursos de pós-graduação. “As empresas empregam 11% e o restante é absorvido pelo governo. No restante do mundo, as empresas empregam dois terços desse pessoal, deixando um terço para o governo”, exemplifica.

Para Chaves, a inovação ainda não entrou em larga escala nas empresas brasileiras. “O envolvimento das empresas brasileiras com pesquisa e desenvolvimento é tão incipiente que o Estado tem que atuar diretamente no desenvolvimento da tecnologia”, diz. Cita como exemplo bem-sucedido dessa atuação a agropecuária. “A Embrapa ajudou a tornar nossa técnica agrícola altamente inovadora”, destaca. Ele propôs a criação de uma nova empresa, nos moldes da Embrapa — a Empresa Brasileira de Ciência e Tecnologia Industrial (Embracti) — que atuaria nas áreas de física, química e outras áreas tecnológicas, fazendo a ligação entre indústria e academia.

Já o pesquisador Fernando Galembeck defende outras medidas. Segundo ele, para que o país se torne mais competitivo, o importante seria intensificar a realização de projetos conjuntos de cooperação entre empresas e universidades, e fomentar projetos dentro de empresas. “Além disso, o governo poderia fazer encomendas a consórcios de empresas, que incluíssem também universidades”, diz.

Jorge Guimarães, coordenador do debate, finalizou destacando que há necessidade de formar recursos humanos em todas as áreas e, com certeza, as empresas precisam investir mais na pesquisa. Por isso a Capes, em parceria com o Ministério da Ciência e Tecnologia, lançou o Plano Nacional de Pós-Doutorado que irá financiar a contratação de pesquisadores em empresas, centros de pesquisa públicos e privados. O edital deve sair em breve.

O debate foi motivado pelo documento Física para um Brasil Competitivo, elaborado por uma comissão de físicos a pedido da Capes. O documento contém propostas que visam à efetiva inclusão da ciência na sociedade e na economia brasileiras e recomenda investimentos na formação graduada e pós-graduada de maior número de cientistas e engenheiros.

 

Baixo salário esvazia institutos de pesquisa

 

Concorrendo com empresas, Inpe e CTA, responsáveis pelo programa espacial, não atraem pessoal formando no ITA há 12 anos

 

A carreira de ciência e tecnologia deixou de ser atrativa nos últimos anos, principalmente por causa dos baixos salários, comprometendo a renovação dos quadros de especialistas no Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) e CTA (Comando- Geral de Tecnologia Aeroespacial), executores do programa espacial brasileiro.

 

No entanto, o país tem conseguido manter o destaque no cenário internacional --alcançado com projetos como o motor a álcool e a urna eletrônica. A explicação tem um fundo ideológico.

 

"Parte dos cientistas abraça seus projetos como a um filho. Entre os físicos, muitos não têm ambições financeiras ou sociais, o sonho deles é ser professor-titular e orientar o seu grupo de alunos", disse o funcionário do Inpe e presidente do Sindicato dos Servidores da Área de Ciência e Tecnologia, Fernando Morais.

 

"Vale a pena investir em ciência e tecnologia porque a sociedade tem retorno. Ao longo dos anos o pessoal tem correspondido mais por amor ao que fazemos do que pelos incentivos à carreira.", disse Pedro Antônio Cândido, técnico em mecânica da Divisão de Mecânica Espacial e Controle.

 

Atualmente, o programa de satélites, de monitoramento do desmatamento da Amazônia e previsão do tempo desenvolvidos no país são referências no cenário nacional e internacional.

 

Sucateamento

 

Funcionário do Inpe há 20 anos, Cândido disse que o "sucateamento" da carreira de C&T começou no governo Collor. "Comparada a outras carreiras na área pública com as mesmas exigências, os nossos salários estão muito abaixo", disse.

 

As melhores condições de trabalho e de remuneração oferecidas pela iniciativa privada, além de terem "esvaziado" as equipes nos últimos anos, também atraem a maior parte dos novos profissionais da área formados nas melhores universidades do país.

 

Segundo o sindicato, há 12 anos o Inpe e o CTA não recebem profissionais formados no ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica), criado com o objetivo de prover recursos humanos para o programa espacial.

 

"Os bancos absorvem em grande proporção os alunos formados no ITA", disse o presidente do sindicato e funcionário do Inpe, Fernando Morais. A Embraer (Empresa Brasileira de Aeronáutica) e outras grande indústrias no Brasil e no exterior também têm a preferência dos formandos do ITA.

Os concursos públicos abertos para o preenchimento de vagas no Inpe e no CTA atraem principalmente profissionais recém- formados em universidades de menos renome. "Muitos ingressam e ficam dois ou três anos apenas para ganhar experiência." Para Pedro Cândido, o país poderia ter feito mais se a carreira não tivesse perdido a atratividade.

 

Déficit

 

O déficit de pessoal para repor as saídas para a iniciativa privada, instituições de ensino e por aposentadoria é estimado em 600 pessoas no CTA e 350 no Inpe, segundo o presidente do sindicato. Em 2008, entre 15% e 20% do efetivo do IAE (Instituto de Aeronáutica e Espaço) irá se aposentar por tempo de serviço, segundo ele.

O IAE é o responsável pelo programa brasileiro de foguetes e em 2003 perdeu parte de seu pessoal qualificado no acidente com o VLS (Veículo Lançador de Satélite), que provocou a morte de 21 engenheiros e técnicos.

"É comum pedirem licença não-remunerada para trabalhar na indústria por um salário três vezes maior durante três ou quatro anos. Essa situação é prejudicial porque eles voltam desmotivados com a perda de poder aquisitivo, mas preferem a estabilidade do serviço público", disse o especialista em política científica e tecnológica, Edmilson de Jesus Costa Filho.

 

Na iniciativa privada, um pesquisador no topo da carreira que recebe R$ 7.100 no Inpe ou no CTA pode ter vencimentos de até R$ 25 mil na iniciativa privada. Fonte: Vale Paraibano, 21/6

25 de ago. de 2011

CIENTISTAS ANUNCIAM RIO SUBTERRÂNEO DE 6 MIL KM EMBAIXO DO RIO AMAZONAS

Pesquisadores do Observatório Nacional (ON) encontraram evidências de um rio subterrâneo de 6 mil quilômetros de extensão que corre embaixo do Rio Amazonas a uma profundidade de 4 mil metros. Os dois cursos d"água têm o mesmo sentido de fluxo - de oeste para leste -, mas se comportam de forma diferente.

A descoberta foi possível graças aos dados de temperatura de 241 poços profundos perfurados pela Petrobrás nas décadas de 1970 e 1980, na região amazônica. A estatal procurava petróleo.

Fluidos que se movimentam por meios porosos - como a água que corre por dentro dos sedimentos sob a Bacia Amazônica - costumam produzir sutis variações de temperatura.

Com a informação térmica fornecida pela Petrobrás, os cientistas Valiya Hamza, da Coordenação de Geofísica do Observatório Nacional, e a professora Elizabeth Tavares Pimentel, da Universidade Federal do Amazonas, identificaram a movimentação de águas subterrâneas em profundidades de até 4 mil metros.

O dados do doutorado de Elizabeth, sob orientação de Hamza, foram apresentados na semana passada no 12.º Congresso Internacional da Sociedade Brasileira de Geofísica, no Rio.

Em homenagem ao orientador, um pesquisador indiano que vive no Brasil desde 1974, os cientistas batizaram o fluxo subterrâneo de Rio Hamza.

Características. A vazão média do Rio Amazonas é estimada em 133 mil metros cúbicos de água por segundo (m3/s). O fluxo subterrâneo contém apenas 2% desse volume com uma vazão de 3 mil m3/s - maior que a do Rio São Francisco, que corta Minas e o Nordeste e beneficia 13 milhões de pessoas, de 2,7 mil m3/s. Para se ter uma ideia da força do Hamza, quando a calha do Rio Tietê, em São Paulo, está cheia, a vazão alcança pouco mais de 1 mil m3/s.

As diferenças entre o Amazonas e o Hamza também são significativas quando se compara a largura e a velocidade do curso d"água dos dois rios. Enquanto as margens do Amazonas distam de 1 a 100 quilômetros, a largura do rio subterrâneo varia de 200 a 400 quilômetros. Por outro lado, a s águas do Amazonas correm de 0,1 a 2 metros por segundo, dependendo do local. Embaixo da terra, a velocidade é muito menor: de 10 a 100 metros por ano (mais informações nesta página).

Há uma explicação simples para a lentidão subterrânea. Na superfície, a água movimenta-se sobre a calha do rio, como um líquido que escorre sobre a superfície. Nas profundezas, não há um túnel por onde a água possa correr. Ela vence pouco a pouco a resistência de sedimentos que atuam como uma gigantesca esponja: o líquido caminha pelos poros da rocha rumo ao mar.

Temperatura. Hamza e Elizabeth apontam a existência do que os pesquisadores chamam de "dois grandes sistemas de descargas de fluidos na Amazônia": o Rio Amazonas, com seus 6.100 km de extensão, e o fluxo oculto das águas subterrâneas.

Segundo os dados apresentados por Elizabeth, o fluxo subterrâneo é praticamente vertical - de cima para baixo - nos primeiros 2 mil metros. Depois, nas camadas mais profundas, muda de direção, tornando-se quase horizontal. Depois de atravessar as bacias do Solimões, Amazonas e Marajó, o rio alcança o fundo do mar, perto da foz do Amazonas.

Hamza argumenta que as descargas do fluxo subterrâneo de água doce poderiam explicar os bolsões de baixa salinidade comuns no litoral da região.

O geólogo Olivar Lima, da Universidade Federal da Bahia, assistiu à apresentação do trabalho e, na ocasião, mostrou aos autores mais dados, obtidos em outros poços perfurados pela Petrobrás na foz do Amazonas, que confirmam as conclusões do estudo. Porém, acha um exagero classificar a descoberta como um rio.

"Os resultados são muito bons", afirma Lima. "Só não acho correto propor a existência de um rio subterrâneo." Ele argumenta que os dados permitem afirmar a existência de um imenso fluxo de água através das formações permeáveis da Bacia Amazônica. Mas a velocidade seria muito baixa para justificar a categoria de rio.

Contudo, se por um lado a velocidade não se compara à de um rio convencional, o volume de água assume ordens de grandeza que tornariam compreensível tal comparação, reconhece o pesquisador.

A descoberta, por enquanto, não mudará a vida das populações que habitam a Bacia Amazônica. Como o rio está a uma profundidade muito grande e há muita água doce na superfície, não seria economicamente razoável perfurar a terra para acessar o curso d"água. O estudo pode ajudar, no entanto, a prospecção de petróleo.

PARA LEMBRAR

Há dois anos, cientistas italianos descobriram um rio subterrâneo que corre embaixo de Roma, mais extenso que o Tibre - o terceiro maior da Itália, com 392 quilômetros. Assim como o brasileiro, o rio subterrâneo italiano foi encontrado graças a dados de perfuração de poços.

No Brasil, outra reserva de água subterrânea é o Aquífero Guarani, com 45 milhões de litros. A maior parte fica no Brasil, mas ele também se estende no Paraguai, Uruguai e Argentina.

Fonte: O Estado de S. Paulo

24 de ago. de 2011

O DESCOMPASSO ENTRE A CIÊNCIA BRASILEIRA E O REGISTRO DE PATENTES

Patentes concedidas pelo INPI em 10 anos

Ciência sem inovação

Mesmo com o crescente estímulo à inovação, o descompasso entre a produção científica brasileira e o de registro de patentes ainda é grande.

O Brasil ocupa hoje a 13º posição com a publicação de 26 mil artigos publicados em 2008. Entretanto, o número de patentes, no mesmo período para os residentes no Brasil foi de 529.

Dados do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação disponíveis no relatório Unesco sobre Ciência 2010 indicam que a maioria das atividades de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) é realizada por instituições acadêmicas.

Longe da indústria

Na publicação, o capítulo sobre o Brasil destaca também que a maioria dos pesquisadores do país ocupa cargos acadêmicos em tempo integral e estão afastados da indústria.

Um dos resultados é o baixo número de patentes oriundas da indústria no país e as relações frágeis entre as ICTs (Instituições de Ciência e Tecnologia) e o setor privado.

Descrição: Descrição: Descrição: O descompasso entre a ciência brasileira e o registro de patentes

Patentes emitidas pelo USPTO entre 2006 e 2009 [Imagem: Inês Costal]

No relatório, os pesquisadores Carlos Henrique Brito e Hernan Chaimovich comparam o número de patentes de utilidades de produtos brasileiros obtidas pelo Escritório de Patentes e Marcas Registradas dos Estados Unidos (USPTO) em 2009, um total de 103, com os indicadores de outros países.

O número, além de ser pequeno para o tamanho da economia brasileira, é muito inferior ao obtido por países como a Índia, 679 patentes no mesmo período.

Abraço

Brito afirma ainda que as instituições acadêmicas abraçaram a ideia de proteger sua propriedade intelectual e estão buscando oportunidades de gerar negócios a partir dela. "E os esforços da indústria em gerar propriedade intelectual continuam pouco efetivos", considera.

Um dos fatores apontados pelos pesquisadores é a pouca ousadia nas ações das indústrias brasileiras em P&D.

Segundo dados do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), entre 2000 e 2005, os três maiores detentores de patentes nacionais são instituições acadêmicas: a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp); a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Fonte: Inês Costal - Inova Unicamp - 21/08/2011

19 de ago. de 2011

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60 M2

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FRENTE

VISTA LINDA

Rua Invalidos, 162/402

LAPA

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FDOS

(*) Conjugado