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31 de mai. de 2010

Biodiesel abastecerá frota municipal de Apucarana

Profissionais da UTFPR serão parceiros na iniciativa

Pastel, batata frita, coxinha, bolinho de bacalhau, croquetes... Estes são apenas alguns dos petiscos do cardápio brasileiro que costumam ser fritos em óleo. Depois de utilizado, o resíduo, na maioria das vezes, é jogado no ralo, terra ou lixo comum. O que muita gente não sabe, entretanto, é que este mesmo óleo de cozinha, de proporções tão poluentes, pode ser utilizado para a produção de biodiesel.
É o que a Prefeitura de Apucarana pretende fazer no município. Na primeira reportagem da Tribuna do Norte em uma série de matérias sobre o Meio Ambiente, o secretário Municipal de Meio Ambiente e Turismo, João Batista Beltrame, relata como a cidade tentará minimizar de forma sustentável os estragos provocados pelo óleo de fritura na natureza. “Como se trata de um resíduo que pode contaminar os lençóis freáticos, a solução é transformá-lo em energia, em biocombustível”, define.
A proposta, segundo o secretário, é inédita no Vale do Ivaí. Todo o trabalho para a produção do biodiesel em Apucarana será desenvolvido através de uma parceria entre a Prefeitura, Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) e a indústria Quimicamil. A formalização do convênio entre as instituições deve ocorrer durante a programação da Semana do Meio Ambiente, que começa amanhã e vai até o dia 6 de junho no município.
“A universidade entrará o suporte técnico, com uma linha de pesquisa, enquanto a empresa com os equipamentos e a Prefeitura com a logística necessária para conseguir o óleo de cozinha”, explica Beltrame.
A idéia, conforme ele, é implantar nos próximos dias cerca de 50 ecopontos de coleta de óleo de fritura na cidade. A intenção é que em agosto sejam produzidos os primeiros litros de biodiesel. O combustível será dividido entre os parceiros, sendo que a Prefeitura deverá usar sua parte na frota de veículos municipais. Não será necessário adaptar os motores.
“A produção dependerá de como será a coleta. Como nossa frota usa em torno de 30 mil litros de diesel por mês, pretendemos chegar a cerca de 8 mil ou 10 mil litros mensais de biodiesel. Será um processo de aperfeiçoamento, com um projeto sério e inovador”, analisa o secretário.


Matéria-prima barata


Considerado um combustível biodegradável, o biodiesel é obtido através da reação química de óleos ou gorduras (vegetais ou animais) com um álcool, na presença de um catalisador. Esta mistura pode substituir total ou parcialmente o óleo diesel de petróleo utilizado em motores automotivos.
A engenheira química Lisandra Ferreira de Lima, doutora na Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), campus de Apucarana, explica que a transformação do óleo de fritura em biocombustível é benéfica ao meio ambiente. “O fator socioambiental é muito forte, uma vez que cada litro de oléo de cozinha pode poluir a água que uma pessoa vai usar por 14 anos. Além disso, o biodiesel acaba emitindo menos gases poluentes do que o diesel”, salienta.
Trata-se, segundo o químico da UFTPR Edmilson Antônio Canesin, de uma matéria-prima barata. “Economicamente falando, a produção também é viável. É mais um resíduo que deixará de ir para o ralo” aponta o mestre.
Ele, Lisandra e o engenheiro químico Gylles Ricardo Ströher já vem desenvolvendo na universidade uma linha de pesquisa voltada ao biodiesel obtido com óleo de fritura. Os trabalhos tiveram início há cerca de oito meses e os primeiros litros do bicombustível foram produzidos neste ano. (A.L.)


Glicerina para sabão


A redução da poluição ambiental ocasionada pelo óleo de fritura é vista como uma das maiores vantagens da transformação do resíduo em biocombustível, segundo o químico Márcio Raimundo. Envolvido no projeto da Prefeitura, ele também deu início a experiências voltadas ao biodiesel no âmbito acadêmico.
“Tudo partiu de um projeto piloto com alunos do Colégio São José. Os pais ajudavam, levando óleos

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Título da entrada (opcional)Projeto permitirá à Caesb recolher o óleo de cozinha usado nas residências GDF estuda a troca de benefícios para quem colaborar

Projeto permitirá à Caesb recolher o óleo de cozinha usado nas residências

Reciclar o óleo de cozinha na capital federal ficará ainda mais fácil. Na manhã de ontem, o governador do DF, Rogério Rosso, assinou um decreto em parceria com os presidentes da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), Fernando Leite, e do Instituto Brasília Ambiental (Ibram), Gustavo Souto Maior, para regulamentar o Programa Recóleo. Como a coleta seletiva de lixo, caminhões da Caesb e do Governo do Distrito Federal recolherão a matéria prima usada nas cozinhas de Brasília. Considerado um dos maiores vilões do meio ambiente, o óleo vegetal pode se transformar em materiais úteis no dia a dia, como detergente, sabão e até mesmo xampu, ou ainda virar fonte de renda para famílias carentes. Para o processo ser bem-sucedido, a população deve colaborar e deixar no passado o hábito de jogar a gordura na pia da cozinha.

O Recóleo tem como base o Projeto Biguá(1), desenvolvido pela Caesb desde 2007. À época, o órgão disponibilizou quatro pontos de coleta no Lago Norte. Qualquer quantidade de óleo de cozinha usado poderia ser depositada ali. A matéria-prima chegava, então, às mãos de cooperativas e associações de moradoras do Varjão. As mulheres capacitadas transformavam a gordura em detergente e sabão. Muitas delas ainda incrementavam o trabalho com aromas de flores e do cerrado. A venda desses produtos em feiras artesanais rendia um dinheiro extra no fim do mês. “O que era um projeto pequeno se transformou em programa de governo. Queremos que todo o óleo de cozinha seja recolhido e que o trabalho seja integrado e maciço. Assim ganharemos com o meio ambiente e a sociedade”, acredita Leite.

Durante a cerimônia realizada ontem na residência oficial do governador, em Águas Claras, a Caesb apresentou os veículos utilizados no recolhimento do óleo nas superquadras residenciais. Cada caminhão comporta, na caçamba, 60 bombonas — um tipo de galão com a logomarca do programa. Ao longo dos próximos meses, uma equipe definirá como será o esquema de trabalho no DF. Convênios com algumas instituições possibilitarão a capacitação das mulheres para transformar o óleo em sabão. E o governo estuda ainda a troca de benefícios com a população: quem colaborar com o programa de forma efetiva poderá ter o retorno em descontos em tarifas como a conta de água, por exemplo.

Rogério Rosso acredita que o Programa Recóleo faz parte de um desafio sustentável que o Distrito Federal enfrentará nos próximos anos. “Este é o primeiro passo de uma caminhada importante. Brasília tem a melhor qualidade de vida do Brasil e constatamos o menor índice de desemprego da história. Mas ainda temos muito para melhorar”, disse o governador. Segundo ele, a troca de benefícios do governo com a população formará um “ciclo virtuoso”. “Temos que nos preocupar dia a dia com o futuro”, defendeu o governador.

Segundo o presidente da Caesb, o óleo de cozinha compromete o sistema de coleta e tratamento do esgoto no DF em até 40%. “Se não cuidarmos do meio ambiente, deixaremos uma herança muito ruim para nossos filhos e netos”, afirmou. Uma pessoa produz por mês cerca de 1,5 litro de óleo. Quase 12 milhões de litros de óleo são despejados todos os anos na rede de esgoto do Distrito Federal. A quantidade polui 240 trilhões de litros de água, o que corresponde a 428 Lagos Paranoás. Para o futuro, o Governo do Distrito Federal ainda espera abastecer a frota de veículos oficiais com o biodiesel produzido a partir do óleo vegetal (veja arte). “A questão ambiental é a formatação de uma gestão moderna. É uma belíssima iniciativa do governo”, defendeu o presidente do Ibram, Gustavo Souto Maior.

1 - Água Limpa

O projeto foi batizado com o nome de um pássaro comum na região do México à América do Sul. Esse animal é conhecido por gostar de água limpa. E, segundo o presidente da Caesb, Fernando Leite, a água limpa no Distrito Federal é o grande obj

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30 de mai. de 2010

Receita Federal tributa créditos de carbono

Pela primeira vez, a Receita Federal manifestou-se sobre a tributação de créditos de carbono no país, gerados a partir do desenvolvimento de projetos que, de alguma forma, contribuam para a redução da emissão de gases responsáveis pelo efeito estufa - Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL). É pela comercialização destes créditos, atestados pela Redução Certificada de Emissão (RCE), que nasce a discussão sobre sua tributação, até hoje sem regulamentação no Brasil. Apesar do esclarecimento da Receita Federal resultar de uma solução de consulta - e, portanto, valer apenas para a empresa que formulou o questionamento -, o entendimento do fisco é visto por especialistas como uma referência, ainda que mínima, sobre a venda das RCEs pelas empresas brasileiras.
No caso específico da Solução de Consulta nº 59, respondida pela delegacia fiscal da 9ª região (que engloba o Paraná e Santa Catarina), a Receita entendeu que a empresa não deve pagar o PIS e a Cofins na comercialização do certificado por tratar-se da cessão de direito para o exterior. Por ser exportação, as contribuições não são devidas nesta operação. Em relação ao recolhimento do imposto de renda, a solução de consulta, segundo alguns especialistas, é aberta, dando a entender que a venda pode ter sido classificada tanto como uma cessão de direito quanto uma prestação de serviço, em razão dos dispositivos legais citados.
A empresa que realizou a consulta é optante do lucro presumido, ou seja, com faturamento de até R$ 48 milhões, e sendo a RCE classificada como cessão de direito ou serviço, o percentual de imposto de renda a ser recolhido será de 4,8% para um faturamento de até R$ 62,5 mil e de 8% sobre o valor que exceder a este montante. "A dúvida existente é se ao crédito de carbono será aplicada a regra comum do imposto de renda ou normas para commodities", afirma o advogado Rogério Ramires, do escritório Loddi e Ramires Advogados. Para o advogado, indiretamente a Receita esclareceu que o certificado seria um serviço, e não uma mercadoria. Mas, apesar disto, para Ramires a RCE não poderia ser tributada pelo ISS, por não existir previsão na Lei Complementar nº 116, de 2003, que trata da tributação dos serviços. Além disto, o advogado afirma que o certificado não é uma obrigação de fazer, característica necessária para a cobrança do imposto municipal.
Para a advogada Ana Cláudia Utumi, sócia do TozziniFreire Advogados, do ponto de vista técnico a RCE não seria serviço, mas um produto ou mercadoria. Sendo produto, a tributação seria menor no caso de uma empresa do lucro presumido. Tendo um faturamento de R$ 100 mil, por exemplo, a empresa recolheria 3,8 mil de imposto de renda se o certificado fosse classificado como mercadoria. No caso de serviço, o imposto a ser recolhido seria de R$ 10,8 mil, diz.
Segundo a advogada, em razão das incertezas em relação à questão fiscal, algumas empresas brasileiras que têm RCEs para comercializar têm optado por tratá-los de maneira conservadora e os classificado como "outras receitas". "É uma tributação mais gravosa", diz.
A advogada Bianca Delgado, do escritório Décio Freire Advogados, entende que a solução de consulta não trouxe novidades. Isto porque muitas empresas já têm considerado a venda do certificado como uma cessão de direito, o que vai ao encontro do entendimento da solução de consulta. "Neste caso, a base de tributação é mais ampla e a empresa corre menos risco de sofrer autuações", afirma. Mas a dúvida sobre a natureza dos créditos ainda persiste, diz, a advogada. "Discute-se se é serviço, mercadoria ou valor mobiliário." Segundo ela, uma possível isenção de tributos sobre estas negociações só poderia ocorrer pela edição de uma lei específica que a estipulasse.
A notícia da solução tem circulado entre as consultorias especializadas em créditos de carbono, mas muitas delas, procuradas pelo Valor, preferiram não comentar o assunto por falta de conhecimento mais aprofundado

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25 de mai. de 2010

OLEO DE FRITURA CADA VEZ MAIS VALORIZADO POR CAUSA DO BIODIESEL PASSA A SER FURTADO NOS EUA

Em 1996, um artigo no Wall Street Journal citou uma Tres Dausey, que, com seu pai, George, tinha uma roupa de graxa lutando em St. George, South Carolina, chamada Dausey subprodutos.

"Para dizer a verdade eu não vejo porque alguém quereria entrar no negócio", disse ele. "Meu pai foi no negócio que eu não posso te dizer quantos anos de comprimento. Agora o mercado para o nosso produto final é menor do que esteve em 30 a 35 anos. "

Como os tempos mudaram. Os biocombustíveis têm ainda um longo caminho a percorrer antes de manter ExxonMobil (XOM) Executivos acordado durante a noite. Mas o óleo de fritura usado, ou gordura amarela, que podem ser prestados por empresas como a Darling International (DAR) Em um substituto para o diesel, é uma commodity negociada que triplicou de preço nos últimos dois anos, levando a qual é o problema atual de Render Magazine chamadas o "roubo cada vez maior de gordura."

"Grease não é diferente de diamantes", Christopher Griffin, diretor de assuntos jurídicos de Cold Spring, Kentucky baseado Griffin Industries Inc., que recolhe-prima graxa, disse a um repórter. "Ambos têm valor, eles são uma mercadoria."

À medida que sobem os custos de diesel, graxa furtos fazer também, com graxa a ser ilegalmente carted longe das áreas de armazenamento por trás restaurantes fast-food como McDonald's (MCD), Burger King (BKC), E Wendy's (WEN) Por todos, de biodiesel "homebrewers" a grupos organizados de roubo de graxa com os seus próprios caminhões-pipa.

"Obviamente, eu acho que há alguma ligação lá", Michael Frohlich, diretor de comunicações federal para a National Biodiesel Board, disse Minyanville quando perguntado sobre a correlação entre os preços do diesel e roubo de graxa. "Embora 70% do biodiesel utilizado para vir a partir de óleos vegetais virgens, é agora abaixo de 50%, com um correspondente aumento no uso de resíduos de graxa. Ao mesmo tempo, gordura, utilizado restaurantes necessários para implementar programas de eliminação caro. Agora, é algo que pode lucrar ".

Se houver um takeaway positivo para ser encontrado no lugar em roubo de graxa, Frohlich, diz, é que ele ilustra "o tamanho do crescimento e aceitação da indústria de biodiesel."

Tim Norman, vice-presidente de vendas e marketing da Mahoney Ambiental em Joliet, Illinois, diz que roubo de graxa, "Oh yeah. Vemos um pouco disso na verdade. "

"É uma daquelas coisas que você nunca pode realmente parar", diz Minyanville ", mas vamos tentar torná-lo um pouco mais complicado para os ladrões de gordura para chegar. Particularmente sobre os recipientes fora, estamos colocando em fechaduras e clips, embora qualquer pessoa com uma serra chato pode cortar um buraco no lado e sugar a gordura direita para fora. "

Norman diz Mahoney intensificou as medidas de segurança como resultado.
"Mais e mais, você está vendo os recipientes serem mantidos no interior, com uma porta motoristas podem abrir e recolher a gordura", explica ele. "Temos câmeras de segurança para cima, tudo o que pode ter um efeito dissuasivo. Ele ajuda, mas ela certamente não vai acabar com o problema. "

A graxa amarela pode estar na moda agora, mas há muito a ser dito para o biodiesel fabricado a partir de gordura marrom, também. Além disso, a gordura marrom não é particularmente atraente para os ladrões ou, como ele é "colhidos" de linhas de esgoto subterrânea.
"Graxa de esgoto é assim rançosa, e assim decompostos, uma tecnologia de baixo custo para transformá-lo em combustível nunca existiu até agora. Qualquer coisa que cheira muito, muito ruim que ninguém quer - essa é a nossa sweet spot ", Emily Landsburg, CEO da BlackGold Biocombustíveis, que está actualmente a procurar investidores para uma rodada de capital de US $ 1 milhão, diz Minyanville.

Brown graxa não sendo uma mercadoria negociável a torna menos sujeita à volatilidade e especulação associada com graxa amarela.

"Gordura marrom não só pode ser feita em biodiesel, removê-lo de fato fornece uma solução de águ

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24 de mai. de 2010

Lixão de Paracambi: meio século de problemas para população de município fluminense

18/05/2010 - 10h05

Por Isabela Vieira, da Agência Brasil

Rio de Janeiro - Um lixão a céu aberto, instalado há cerca de cinquenta anos, de maneira irregular no município de Paracambi, situado a 70 quilômetros da capital, preocupa os moradores. Ambientalistas cobram providências e exigem a desativação do local.

A organização não governamental (ONG) Instituto Ambiental Conservacionista 5° Elemento, com sede na cidade, elaborou um dossiê com informações e fotos coletadas desde 2008 no local. Relacionam o desaparecimento de árvores e animais, além de uma série de doenças na comunidade de Beira da Linha, de cerca de 50 habitantes há menos de 30 metros do local, ao surgimento de um lago de chorume do lixão (com contaminação do lençol freático). O governo estadual iniciou em maio obras para fechar a unidade e reparar os impactos ambientais.

Sem nenhum tipo de infraestrutura para proteger da contaminação o solo e o lençol freático, o vazadouro, uma área de 35 metros quadrados, recebe 30 toneladas de rejeitos por dia, que até há poucos meses, não passavam por nenhum tratamento, favorecendo a proliferação de doenças e de insetos. A montanha de lixo começou a ser aterrada em maio, agravando impactos, como o vazamento direto de chorume para o Rio dos Macacos, que deságua no Rio Guandu, responsável pelo abastecimento de 12 milhões de pessoas no estado.

“O lixão de Paracambi tem todos os problemas ambientais e sanitários que um lixão pode ter. Gera poluição do ar com a liberação de gases tóxicos como o metano, poluição em decorrência do chorume, que contamina o solo e, obviamente, os lençóis freáticos, a água, além de ser um foco de proliferação de doenças, porque a matéria orgânica em decomposição atrai ratos, moscas e urubus”, avaliou o professor da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) Adacto Otoni.

O chorume que já minava nos quintais de casas do bairro Beira da Linha, situado entre o lixo e o rio, onde vivem famílias de catadores, formou uma lagoa atrás do vazadouro. O material entra em contato com animais usados na alimentação e é suspeito de provocar doenças, como diarreia, giardíases, dermatites, entre outras, afirma o relatório da ONG. A pequena Raquel Gregório, de 10 anos, conhece e sofre com esses efeitos. “Esse cheiro dá muita dor na minha cabeça e, às vezes, a gente não consegue nem dormir.”

A lagoa de chorume também acabou com a principal alternativa de lazer da comunidade. Atrás do lixão (que não tem sequer um muro ou cerca de contenção), um pequeno campo de futebol foi tomado por água de cor cinza e cheiro insuportável. Sem proteção, as crianças continuam brincando por ali, aumentando o risco de contaminação, destaca o relatório. A prefeitura da cidade promete solucionar o problema impedindo a passagem no local até junho.

Com a capacidade do lixão acima do limite, outra preocupação dos ambientalistas é a construção de uma nova área para receber os dejetos da cidade, atrás da atual montanha de lixo, que contaria com recursos de um pacote de R$ 3 milhões do governo estadual para remediar impactos ao solo e ao lençol freático causados pelo vazadouro. A nova célula, feita em conformidade com as regras ambientais, funcionaria por um ano, até a construção de um aterro regular na cidade.

A ONG ambientalista 5º Elemento cobra o cronograma de obras e, assim como o professor da Uerj, defende um centro de tratamento de resíduos em vez de um aterro. “Eles não dão prazo e nem informam como será a obra. Queremos saber o que vai ser feito para poder acompanhar”, reivindicou a bióloga da 5º Elemento, Márcia Marques, ao defender transparência na divulgação de informações sobre a remediação do lixo e da nova célula.

Edição: Talita Cavalcante

(Envolverde/Agência Brasil)

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20 de mai. de 2010

Óleos Vegetais e Biodiesel no Brasil

Uso energético de óleos vegetais como combustíveis no Brasil
As primeiras referências ao uso de óleos vegetais no Brasil datam da década de 1920. Posteriormente, algumas pesquisas foram desenvolvidas no Instituto Nacional de Tecnologia, no Instituto de Óleos do Ministério da Agricultura e no Instituto de Tecnologia Industrial de Minas Gerais. Neste último, em 1950, registraram-se estudos sobre o uso dos óleos de ouricuri, mamona e algodão em motores diesel de 6 cilindros.

A partir dos anos 70, quando o crítico cenário energético mundial nos instigou a reduzir a dependência de petróleo importado, as pesquisas sobre óleos vegetais ganharam novo impulso.

Em 1980, a Resolução nº 7, do Conselho Nacional de Energia, instituiu o Programa Nacional de Produção de Óleos Vegetais para Fins Energéticos (Proóleo). Entre outros objetivos, pretendia substituir óleo diesel por óleos vegetais em mistura de até 30% em volume, incentivar a pesquisa tecnológica para promover a produção de óleos vegetais nas diferentes regiões do país e buscar a total substituição do óleo diesel por óleos vegetais. Neste período, o país produzia cerca de 15% do petróleo consumido e os preços internacionais eram os mais elevados de toda a história, resultantes do segundo choque do petróleo. Nos primeiros anos, deu-se maior atenção à soja. A partir de 1981, ao amendoim, e em 1982 à colza e girassol. Em 1986, a ênfase passou ao dendê. A meta era, em cinco anos, produzir 1,6 milhão de metros cúbicos de óleos para fins energéticos. Contudo, a viabilidade econômica era questionável: em valores para 1980, a relação de preços internacionais óleos vegetais/petróleo, em barris equivalente, era de 3,30 para o dendê; 3,54 para o girassol; 3,85 para a soja e de 4,54 para o amendoim. Com a queda dos preços do petróleo a partir de 1985, a viabilidade econômica ficou ainda mais prejudicada e este programa foi progressivamente esvaziado, embora oficialmente não tenha sido desativado.

Também no início dos anos 80, a Secretaria de Tecnologia Industrial do Ministério da Indústria e Comércio (STI/MIC), desenvolveu e lançou o Programa Nacional de Alternativas Energéticas Renováveis de Origem Vegetal, com algumas linhas de ação relacionadas aos óleos vegetais combustíveis, que levaram ao Programa OVEG, voltado especificamente para a comprovação técnica do uso dos óleos vegetais em motores ciclo Diesel, com a participação de institutos de pesquisa, órgãos técnicos do governo federal, fabricantes de motores, fabricantes de óleos vegetais e empresas de transportes. Foram desenvolvidos testes com ésteres puros (metílico e etílico) e misturas com 30% de éster metílico de óleo de soja, matéria-prima selecionada por sua maior disponibilidade.

Em 1985, o Secretário de Tecnologia Industrial do MIC, Lourival Carmo Mônaco, afirmou com relação à substituição do diesel: “do ponto de vista técnico, está comprovado que os óleos vegetais constituem o substituto mais adequado, por não exigirem grandes modificações nos motores e apresentarem alto rendimento energético, segundo demonstraram inclusive testes de rodagem em caminhões e ônibus que acumularam mais de um milhão de quilômetros percorridos”. Quanto às limitações e benefícios, constatava: “embora os custos de produção e de transformação, calculados com base em culturas oleaginosas tradicionais de ciclo anual, sejam atualmente desfavoráveis em relação aos derivados de petróleo, não há dúvida de que os óleos vegetais extraídos de culturas perenes, pouco ou ainda não exploradas no país, poderão representar uma possibilidade interessante na substituição parcial ou total das frações mais leves do petróleo, principalmente o óleo diesel. Ademais, sua produção maciça irá resultar em grandes benefícios sociais decorrentes do alto índice de geração de emprego por unidade de capital investido”.

No início dos anos 80, como resultado dessa primeira fase do biodiesel no Brasil, a empre

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18 de mai. de 2010

Cientistas alertam para "sopa de lixo plástico" nos oceanos

Pesquisadores alertam sobre uma nova praga no oceano: um redemoinho de fragmentos de plástico semelhantes a confetes se estende por milhares de quilômetros quadrados numa extensão remota do oceano Atlântico. O lixo flutuante - difícil de ser visto da superfície e reunido por um turbilhão de correntes - foi documentado por dois grupos de cientistas que navegavam entre a paradisíaca Bermuda e as ilhas portuguesas dos Açores no meio do Atlântico.

Os estudos descrevem uma sopa de micropartículas semelhante à chamada Grande Mancha de Lixo do Pacífico, um fenômeno descoberto há uma década entre o Havaí e a Califórnia. Segundo os pesquisadores, é provável que esse fenômeno exista em outros lugares do globo.

"Descobrimos o grande depósito de lixo do Atlântico", disse Anna Cummins, que coletou amostras de plástico enquanto navegava pela região em fevereiro. Os detritos são prejudiciais aos peixes, mamíferos marinhos - e, no topo da cadeia alimentar, potencialmente aos humanos -, mesmo com a maior parte do plástico tendo se fragmentado em pedaços pequeninos, quase invisíveis.

Como não há nenhuma forma realista de limpar os oceanos, conservacionistas dizem que é essencial impedir mais acúmulo de plástico através da conscientização e, sempre que possível, desafiar a cultura do lixo, que utiliza materiais não-biodegradáveis em produtos descartáveis. "Nosso trabalho agora é conscientizar as pessoas de que a poluição de plástico nos oceanos é um problema global - infelizmente, ele não se limita a apenas uma mancha", Cummins disse.

As equipes de pesquisa apresentaram suas descobertas em fevereiro no Encontro de Ciências Oceânicas de 2010, em Portland, Oregon. Embora cientistas relatem a presença de plástico em partes do oceano Atlântico desde os anos 1970, os pesquisadores dizem que conquistaram avanços importantes no mapeamento da extensão da poluição.

Cummins e seu marido, Marcus Eriksen, de Santa Monica, Califórnia, velejaram pelo Atlântico para seu projeto de pesquisa. Eles planejam estudos similares no sul do Atlântico em novembro e no sul do Pacífico na próxima primavera.

Na viagem de Bermuda a Açores, eles cruzaram o mar de Sargaços, uma área delimitada por correntes oceânicas, inclusive a corrente do Golfo. Eles coletaram amostras a cada 160 quilômetros, com uma interrupção causada por uma grande tempestade. Cada vez que eles puxavam a rede de pesca, ela vinha cheia de plástico.

Um estudo separado de alunos de graduação da Associação de Educação Marinha, em Woods Hole, Massachusetts, coletou mais de seis mil amostras em viagens entre o Canadá e o Caribe ao longo de duas décadas. A pesquisadora principal, Kara Lavendar Law, disse que eles encontraram as maiores concentrações de plástico entre 22 e 38 graus de latitude norte, uma mancha de lixo que se alonga numa extensão que se aproxima à distância entre Cuba e Washington.

Longas trilhas de algas, misturadas a garrafas, caixas de madeira e outros detritos se encontram à deriva nas águas calmas da área, conhecida como Zona de Convergência Subtropical do Atlântico Norte. A equipe de Cummins até mesmo coletou um peixe-porco ainda com vida, preso dentro de um balde de plástico.

Mas o lixo mais preocupante é quase invisível: incontáveis pedaços pontudos de plástico, muitas vezes menores do que borrachas de lápis, suspensos perto da superfície no azul profundo do Atlântico. "É chocante ver em primeira mão¿, Cummins disse. "Nada se compara a estar lá em pessoa. Conseguimos deixar nosso rastro realmente em todos os lugares."

Mais dados ainda são necessários para avaliar as dimensões da mancha de lixo do Atlântico Norte. Charles Moore, pesquisador oceânico que descobriu a mancha de lixo do Pacífico em 1997, disse que o Atlântico inquestionavelmente tem quantidades similares de plástico. A costa leste dos Estados Unidos possui mais gente e mais rios que despejam lixo no mar. Mas como há mais tempestades no Atlântico, os detritos por lá têm maior p

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Resíduos vendidos por empresas recicladoras terão IPI zero

Projeto de lei será estudado por Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle na próxima terça
Teresa Cardoso, AGÊNCIA SENADO
19/03/2010 | 17:50

Objetivo do projeto de lei é incentivar é incentivar o aproveitamento de rejeitos industriais


Brasília - Resíduos recicláveis vendidos pelas indústrias a empresas que reciclam poderão ficar isentos de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). O propósito do projeto, que consta da agenda da reunião desta terça-feira (23) da Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA), é incentivar o aproveitamento de rejeitos industriais, melhorar as condições ambientais e gerar empregos.

De autoria da senadora Serys Slhessarenko (PT-MT), o projeto (PLS 510/09) considera resíduo reciclável o material resultante de bens de consumo industrializados descartados ou inservíveis, passível de reaproveitamento em novo ciclo de produção industrial e consumo. E define como empresa recicladora aquela cuja principal fonte de receitas seja a reciclagem de resíduos.

A renúncia fiscal prevista na matéria beneficiará empresas recicladoras nas quais a aquisição de resíduos recicláveis (bens rejeitados e sem serventia) represente pelo menos 70% do custo de matérias-primas usadas no novo processo produtivo.

Em defesa do projeto, Serys argumenta que o descarte inadequado de resíduos representa, em todo o mundo, séria ameaça ao meio ambiente, sendo fonte de graves impactos sobre a saúde das populações. Ela lembra que a dimensão do problema é de tal ordem que muitos países concedem compensação financeira àqueles que se dispõem a receber esses resíduos.

Na justificação do projeto, a senadora também alega que um efeito adicional da reciclagem é de caráter social: a geração de oportunidades de ocupação e de emprego para grande número de cidadãos que se encontram alijados do mercado formal de trabalho.

Favorável à aprovação do projeto, o relator, senador Renato Casagrande (PSB-ES), diz que a reciclagem possibilita menor intensidade na exploração de recursos naturais, pois viabiliza menor consumo de matérias-primas e de energia por unidade de produto, o que assegura maior eficiência na utilização desses recursos. Ao mesmo tempo, entende ele, a reciclagem reduz o volume de resíduos para descarte final e diminui a poluição.

A proposição estabelece que o Poder Executivo estimará a renúncia de receita decorrente dessa mudança e a incluirá no projeto de lei orçamentária que for apresentado depois que a norma estiver em vigor. Após exame na CMA, o projeto segue para exame da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), onde será deliberado em decisão terminativa.

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17 de mai. de 2010

Brasil-África: biocombustível é destaque em visita do Presidente Lula à Embrapa

“Essa tecnologia evita o desmatamento”, diz o Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, ao explicar a produção de briquetes para a comitiva de cerca de 50 países africanos, em visita às instalações da Embrapa Agroenergia, na segunda-feira (10).

Entusiasmado com a produção de briquetes, um tipo de lenha ecológica resultante do aproveitamento de resíduos agrícolas, agroindustriais ou florestais, o Presidente Lula ajudou a colocar a matéria-prima (palha de arroz) na briquetadeira. A máquina é capaz de compactar os resíduos, aumentando a densidade energética e facilitando o manuseio e transporte. Para a fabricação dos briquetes pode ser utilizado qualquer resíduo vegetal, como bagaço de cana-de-açúcar, casca de amendoim, palha e sabugo de milho, folhas e restos de árvores.

De acordo o pesquisador da Embrapa Agroenergia responsável pela tecnologia, José Dilcio Rocha, o que mais chamou a atenção dos ministros africanos foi o fato de poder ser utilizado diversos resíduos na briquetadeira, além de substituir a lenha, que pode ser uma alternativa a esses países.

Outra tecnologia mostrada pela Embrapa Agroenergia foi à produção do biodiesel. O Presidente Lula explanou aos visitantes sobre a importância desse biocombustível para o Brasil. Na oportunidade, também falou da variedade de matérias-primas que podem ser utilizadas como soja, girassol, mamona, pinhão-manso, algodão, dendê e outras.

Com relação às tecnologias apresentadas, o Presidente da Embrapa, Pedro Arraes, reforçou que elas já são de significativa importância para o País e que, no futuro, também serão para o continente africano.

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Podas de árvores podem gerar lucro

NotíciaO projeto pretende transformar os resíduos de podas de árvores em combustível e lenha para utilização em fornos de cerâmicas, olarias, pizzarias, padarias e lareiras

A cidade de São Paulo produz mensalmente 3.500 toneladas de resíduos provenientes de podas de árvores. A disposição e o transporte destes materiais custam em média R$ 855 mil por ano. Para transformar o gasto em lucro, alem de proteger o meio ambiente, o Departamento de Limpeza Urbana (Limpurb), da Secretaria de Serviços, lança, nos próximos meses, o Programa de Aproveitamento de Madeiras de Podas de Árvores - PAMPA.

O projeto prevê o aproveitamento do material o que vai, contribuindo para aumentar a vida útil dos aterros e reduzir o desmatamento. O PAMPA pretende transformar os resíduos de podas de árvores em combustível e lenha para utilização em fornos de cerâmicas, olarias, pizzarias, padarias e lareiras. Alguns tipos de madeira também poderão ser aproveitados na confecção de cabos de ferramentas e utensílios em geral, incluindo artigos domésticos, decorativos e esportivos, brinquedos, artesanato etc. As folhas e os galhos finos servirão de substrato para o composto (adubo) e serão encaminhados para uso em praças e jardins.

A princípio, será feito um projeto piloto que funcionará numa área a ser definida, da seguinte forma: os restos de podas de árvores, recolhidos em vias públicas, serão levados para o local onde receberão tratamento específico. Após a separação, o material será encaminhado a uma cooperativa conveniada com a Prefeitura de São Paulo para a comercialização. O Limpurb estuda a participação de outras cooperativas ou Organizações Não Governamentais (ONGs) no funcionamento de novas unidades. O programa completo prevê a instalação de 4 áreas.

Mais informações sobre o PAMPA podem ser obtidas pelo telefone (11) 3328-2840 begin_of_the_skype_highlighting (11) 3328-2840 end_of_the_skype_highlighting.

Setor Reciclagem

fonte: Associação Guardiã da Água - www.agua.bio.br

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14 de mai. de 2010

Formada a aliança brasileira para biocoumbustíveis de aviação

Grupo é composto por empresas aéreas e de pesquisa de biocombustíveis, produtores de biomassa e fabricantes aeronáuticos

São José dos Campos, 10 de maio de 2010 – Em reunião realizada no último dia 6 de maio, em São Paulo, foi formada a Aliança Brasileira para Biocombustíveis de Aviação (ABRABA). O grupo conta inicialmente com a participação de dez entidades: Algae Biotecnologia, Amyris Brasil, Associação Brasileira dos Produtores de Pinhão Manso (ABPPM), Associação das Indústrias Aeroespaciais do Brasil (AIAB), Azul Linhas Aéreas Brasileiras, Embraer – Empresa Brasileira de Aeronáutica S.A., GOL Linhas Aéreas Inteligentes, TAM Linhas Aéreas, TRIP Linhas Aéreas e União da Indústria da Cana-de-Açúcar (UNICA). A ABRABA espera que outras entidades se unam ao grupo para contribuir com o projeto.

O objetivo da aliança é promover iniciativas públicas e privadas que busquem o desenvolvimento e a certificação de biocombustíveis sustentáveis para a aviação. Tal meta será viabilizada por meio de diálogos com formuladores de políticas públicas e formadores de opinião, visando a obtenção de biocombustíveis com níveis equivalentes de segurança e custo, em relação aos combustíveis derivados do petróleo.

A preocupação mundial com as mudanças do clima tem levado a uma crescente demanda por fontes renováveis. O aumento das emissões dos gases de efeito estufa, aliado às incertezas sobre a disponibilidade dos combustíveis de origem fóssil, reforça a necessidade de se buscar novas alternativas.

Neste contexto, a aviação civil tem um papel fundamental, pois produz aproximadamente 2% das emissões de dióxido de carbono (CO2), conforme estudos do Painél Intergovernamental de Mudanças no Clima (Intergovernmental Panel on Climate Change – IPCC) da Organização das Nações Unidas (ONU). Empresas e instituições ligadas ao setor vêm realizando diversas atividades e projetos no intuito de contribuir com o desenvolvimento de alternativas que visem a redução, com segurança, das emissões de gases de efeito estufa e a maior eficiência energética no mundo.

A ABRABA acredita que a utilização de biocombustíveis sustentáveis produzidos a partir de biomassas é fundamental para manter o crescimento da indústria de aviação em uma economia de baixa emissão de carbono. A reconhecida capacidade do Brasil em desenvolver fontes energéticas alternativas, aliada ao conhecimento das tecnologias aeronáuticas, resultará em um significativo ganho para o meio ambiente, minimizando o impacto sobre o desenvolvimento econômico.

Fonte: Publicom

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12 de mai. de 2010

Frota da Prefeitura de São Bento do Sul vai rodar com óleo de cozinha

Mistura prevê 35% de óleo de cozinha e 65% de diesel
A Prefeitura de São Bento do Sul, no Planalto Norte, anunciou esta semana que vai abastecer os veículos da frota municipal com uma mistura de combustíveis à base de óleo de cozinha reutilizado. Hoje, todos os carros e caminhões da prefeitura são movidos a óleo diesel.

A ação deve-se a uma parceria com o Consórcio Ambiental Quiriri, que já possuiu todos os equipamentos necessários para a filtragem do óleo usado, para que ele possa ser utilizado no dia-a-dia dos veículos.

Segundo o diretor de Meio Ambiente da Prefeitura, Marcelo Hübel, o projeto de reuso do óleo de cozinha é uma parceria entre o Quiriri e as quatro prefeituras integrantes do Consórcio (São Bento do Sul, Rio Negrinho, Corupá e Campo Alegre).

Porém, o projeto terá início em São Bento do Sul. “A coleta de óleo vegetal inicia nas escolas da rede pública. Na sequência, o Departamento de Meio Ambiente e o Consórcio Quiriri estarão divulgando e reforçando o programa, evoluindo gradativamente para toda a cidade”, explica Hübel.

A ideia é fazer com que toda a população colete e entregue o óelo de cozinha diariamente em postos espalhados pela cidade. Para participar, basta guardar o óleo em um recipiente fechado, como garrafas pet.

A coleta deve iniciar na Semana de Meio Ambiente. “Neste primeiro mês será um teste, com adequação de local e treinamento para compreender o funcionamento do processo e a utilização do filtro”, observa.

“O uso de óleo vegetal como combustível é a melhor forma de aproveitar um resíduo contaminante e ainda reduz a utilização de combustíveis fósseis o uso do óleo vegetal reduz em até 40% a emissão de poluentes na atmosfera”, alerta Marcelo.

Inicialmente, a Prefeitura vai usar o óleo em veículos da Secretaria de Obras e da Cooperativa de Catadores de Materiais Recicláveis de São Bento do Sul, que será a responsável pela coleta do óleo. Não há previsão de quando será possível ampliar para toda a frota.

A Prefeitura pretende economizar até R$ 120 a cada 100 litros da mistura de diesel com óelo de cozinha (35%).

O programa também atende os requisitos legais como na Lei Estadual nº 14.330 de 18/01/2008 que institui o Programa Estadual de Tratamento de Reciclagem de óleos e Gorduras de Origem Vegetal.

Cooperativa de Catadores de Materiais Recicláveis de São Bento do Sul participa diretamente do projeto

12 de maio de 2010 - ENVOLVERDE

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11 de mai. de 2010

TR10: Green Concrete

Storing carbon dioxide in cement.
By David Bradley
Watch Novacem’s chief scientist talk about the company’s new cement.
Nikolaos Vlasopoulos
(Novacem) Green concrete could reduce global carbon emissions that are due to cement production

OTHERS WORKING ON GREEN CONCRETE
Kurt Zenz House, MIT
Calera, Los Gatos, CA
Joseph Davidovits, Geopolymer Institute, Saint-Quentin, France

This article is part of an annual list of what we believe are the 10 most important emerging technologies. See the full list here.

Making cement for concrete involves heating pulverized limestone, clay, and sand to 1,450 °C with a fuel such as coal or natural gas. The process generates a lot of carbon dioxide: making one metric ton of commonly used Portland cement releases 650 to 920 kilograms of it. The 2.8 billion metric tons of cement produced worldwide in 2009 contributed about 5 percent of all carbon dioxide emissions. Nikolaos Vlasopoulos, chief scientist at London-based startup Novacem, is trying to eliminate those emissions with a cement that absorbs more carbon dioxide than is released during its manufacture. It locks away as much as 100 kilograms of the greenhouse gas per ton.

Vlasopoulos discovered the recipe for Novacem's cement as a grad student at Imperial College London. "I was investigating cements produced by mixing magnesium oxides with Portland cement," he says. But when he added water to the magnesium compounds without any Portland in the mix, he found he could still make a solid-setting cement that didn't rely on carbon-rich limestone. And as it hardened, atmospheric carbon dioxide reacted with the magnesium to make carbonates that strengthened the cement while trapping the gas. Novacem is now refining the formula so that the product's mechanical performance will equal that of Portland cement. That work, says ­Vlasopoulos, should be done "within a year."

Other startups are also trying to reduce cement's carbon footprint, including Calera in Los Gatos, CA, which has received about $50 million in venture investment. However, Calera's cements are currently intended to be additives to Portland cement rather than a replacement like Novacem's, says Franz-Josef Ulm, director of the Concrete Sustainability Hub at MIT. Novacem could thus have the edge in reducing emissions, but all the startups face the challenge of scaling their technology up to industrial levels. Still, Ulm says, this doesn't mean a company must displace billions of tons of Portland cement to be successful; it can begin by exploiting niche areas in specialized construction. If Novacem can produce 500,000 tons a year, ­Vlasopoulos believes, it can match the price of Portland cement.

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Even getting that far will be tough. "They are introducing a very new material to a very conservative industry," says Hamlin Jennings, a professor in the Department of Civil and Environmental Engineering at Northwestern University. "There will be questions." Novacem will start trying to persuade the industry by working with Laing O'Rourke, the largest privately owned construction company in the U.K. In 2011, with $1.5 million in cash from the Royal Society and others, Novacem is scheduled to begin building a new pilot plant to make its newly formulated cement.

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8 de mai. de 2010

Para 'acabar com lixões', governo apoia projeto dos resíduos sólidos

O projeto de lei que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, aprovado pela Câmara dos Deputados em março passado, com modificações, é a versão que o governo federal defende e pretende transformar em lei. A informação foi prestada pela ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, durante audiência pública promovida por quatro comissões do Senado nesta quarta-feira (5).

- O texto que veio para o Senado é muito bom. Sintetiza todo o debate e todo o consenso construído na Câmara - declarou a ministra sobre o substitutivo ao PLS 354/89.

Izabella Teixeira fez um apelo para que os senadores aprovem essa versão até maio ou junho - antes, portanto, do segundo semestre, quando a campanha eleitoral será um dos principais focos da atividade política no país. A ideia é que o presidente da República possa sancionar a lei ainda este ano.

Segundo a ministra, que está no comando da pasta há pouco mais de um mês, o projeto "muda o patamar da gestão ambiental pública dos resíduos sólidos". Conforme Izabella, essa gestão "não pode depender das ações de cada governo, mas, sim, deve estar fundamentada em políticas de Estado".

Entre as medidas previstas pela proposta, ela mencionou as que estabelecem a responsabilidade compartilhada entre agentes públicos e privados e a logística reversa, pela qual as empresas devem se organizar não só para a produção, mas para o descarte do produto usado.

A ministra resumiu os objetivos do projeto de lei na intenção de "eliminar os lixões do país". Para ela, a questão dos resíduos sólidos - ou do lixo, como usualmente se diz - talvez seja o principal problema ambiental do Brasil, junto com a falta de tratamento de esgoto.

Críticas

- O projeto representa um avanço, pois oferece um marco regulatório para essa área, mas possui lacunas - afirmou o senador César Borges (PR-BA), relator da matéria na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado (CCJ).

Segundo César Borges, a proposta não determina quais serão as fontes dos recursos para a implementação da política de resíduos sólidos e não define claramente como será efetivada a responsabilidade compartilhada de agentes públicos e privados.

- Faltou especificar o que cabe a cada um - explicou. Ele argumentou igualmente que faltou no substitutivo a previsão de incentivos econômicos para estimular, por exemplo, a indústria da reciclagem.

Outra reclamação do senador é que boa parte da responsabilidade quanto à execução dessa política recai sobre os municípios. Estes não teriam recursos suficientes para essa tarefa. Por isso, o parlamentar levantou a hipótese de que uma nova proposta - um projeto de lei ou uma medida provisória - discrimine os recursos a serem alocados para as prefeituras.

A senadora Kátia Abreu (DEM-TO) também abordou a questão dos recursos e destacou as dificuldades financeiras dos municípios.

A audiência pública foi organizada pelas comissões de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA), de Assuntos Sociais (CAS), de Assuntos Econômicos (CAE) e de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).

Fonte: Agência Senado - 07/05/2010
www.senado.gov.br

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5 de mai. de 2010

Carlos Henrique de Brito Cruz, da Unicamp, é um dos 12 cientistas que

O conselho encarregado de montar um comitê independente para revisar o
trabalho do IPCC (o painel da ONU para o clima) anunciou ontem os 12
cientistas que vão compor o grupo. Entre eles, está o brasileiro Carlos
Henrique de Brito Cruz, físico da Unicamp e diretor científico da Fapesp.
O líder do grupo será Harold Shapiro, economista e ex-reitor da Universidade
de Princeton. Ele é especialista em bioética e foi conselheiro científico do
governo dos EUA. O comitê foi montado pelo Conselho Interacademias, que
reúne academias de ciências de 15 países. Há cientistas de 11 países de
quatro continentes (a Oceania está fora). "A primeira reunião será na semana
que vem em Amsterdã. Lá será planejado o trabalho", diz Brito Cruz.
A ONU pediu a criação do grupo após erros terem sido apontados no relatório
de 2007 do IPCC, que rendeu ao painel o Nobel da Paz e hoje é usado para
embasar parte da negociação do acordo global do clima.
Um equívoco foi dizer que o gelo do Himalaia acabaria em 2035 -isso só deve
acontecerá em centenas de anos. A fonte dos erros eram dados de governos e
ONGs que não haviam passado por revisão científica.
Os erros apontados ganharam destaque após o chamado "climagate": caso de
roubo e divulgação de e-mails de alguns dos principais climatologistas do
mundo. Neles, os cientistas se mostravam avessos a compartilhar dados
científicos.
As recomendações do comitê independente serão enviadas à ONU até o dia 30 de
agosto.
"O que se pretende é que o comitê faça propostas para um IPCC cada vez mais
transparente e com base científica sólida, para que suas recomendações
tenham muita legitimidade", diz Brito Cruz.

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2 de mai. de 2010

Programa de reciclagem da Sabesp coleta 1.300 litros de óleo de fritura em um ano

Quantidade encaminhada para reaproveitamento seria suficiente para poluir 32,5 milhões de litros de água

Mais de 1.300 litros de óleo usado em cozinha deixaram de poluir o ambiente em um ano de atividades do Programa de Reciclagem de Óleo de Fritura (Prol) da Sabesp no Vale do Ribeira. Se fosse despejado no ralo, por exemplo, o volume de óleo encaminhado a reaproveitamento poderia ter contaminado 32,5 milhões de litros de água.

Lançado em Registro no final de março de 2009, em parceria com a Prefeitura, a Aciar e o Idesc, o Prol conquista cada vez mais parceiros e hoje tem pelo menos 28 pontos de coleta em 19 cidades da região. A maior parte do óleo coletado pelo Prol é entregue ao Cidadão Catador, associação de catadores de recicláveis de Registro, que destina o material principalmente para a produção de biodiesel. Alguns parceiros do programa, contudo, reutilizam o óleo para fazer sabão.

“O mais importante para a Sabesp é evitar que o óleo de fritura seja descartado no meio ambiente”, diz Cristina Mendes, coordenadora do programa na unidade regional da empresa. Segundo ela, os 1.300 litros contabilizados no primeiro ano do Prol referem-se apenas ao volume efetivamente destinado ao Cidadão Catador. “Mas sabemos que a arrecadação foi bem maior, embora não tenhamos como medir a quantidade exata”, explica.

Registro é a cidade da região que concentra o maior número de postos de coleta de óleo de fritura: 10 no total. Acondicionado em garrafas pet, o óleo pode ser entregue na Agência de Atendimento da Sabesp (centro), na sede regional da empresa (Vila Tupi), no Cidadão Catador (Vila Ribeirópolis) e no Departamento Municipal do Bem Estar Social (centro). Também há postos de coleta no quartel do 14º Batalhão da Polícia Militar, na empresa Autopista Régis Bittencourt e no Edifício Vale do Ribeira.

Recentemente, o Prol ganhou a adesão de mais três parceiros em Registro: a Escola Ruy Prado de Mendonça Filho, primeira unidade estadual de ensino a integrar o programa na região; o Rotary Club de Registro e o Posto Mel de Combustíveis.

Nas demais cidades do Vale do Ribeira, há postos de coleta de óleo em todas as agências de atendimento da Sabesp.

Quando despejado no ralo da pia ou no lixo, o óleo pode contaminar rios, mar, solo e lençol freático. Um único litro é suficiente para poluir 25 mil de litros de água. Quem encaminha o óleo usado para reciclagem evita a poluição e ainda promove geração de renda.

Dar destinação correta ao óleo usado em frituras é bem simples. Basta armazená-lo em garrafas pet e levar a um dos 28 postos de coleta.

Restaurantes

Maiores geradores de óleo de fritura, restaurantes e lanchonetes também podem aderir ao programa de reciclagem. Para esses estabelecimentos, a Sabesp disponibiliza galões de 50 litros apropriados para acondicionar o óleo usado.

O Restaurante Kei Tyan, ao lado do Hotel Vale Sul, em Registro, já se tornou parceiro do Prol e está guardando o óleo que sobra das frituras para destiná-lo à reciclagem.

Interessados podem entrar em contato com Cristina Mendes, na sede regional da Sabesp, em Registro, pelo telefone

(13) 3828-7000
(13) 3828-7000

Arquivado em: Política e Economia

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